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Clima alterado .

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Clima alterado

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indicam mais de 90% de probabilidade do fenômeno El Niño se manifestar até, pelo menos, o final de 2023. O fenômeno chamado de efeito acoplado começa com o aquecimento ou resfriamento na região do Oceano Pacífico Equatorial. Esse aquecimento altera os padrões atmosféricos, afetando o clima em várias partes do mundo.

No Brasil, os efeitos são seca e aumento da possibilidade de incêndios florestais na região Norte; secas no Nordeste; aumento das temperaturas no Sudeste, chuvas acima da média no Centro-Oeste e chuvas abundantes no Sul.

Embora os estudos não mostrem uma relação clara com o aquecimento global, um El Niño muito intenso, como aconteceu em 2015/16, pode intensificá-lo. Atividades humanas contribuem para aumento das temperaturas. Embora o aquecimento global seja um processo natural, existem evidências de que a elevação das temperaturas observada nos últimos 30 ou 40 anos pode ser atribuída as atividades humanas. Essas atividades aceleram o processo natural, então as mudanças que eram previstas para os próximos anos já estão acontecendo.

Os efeitos já são percebidos em várias partes. Nos últimos dias, foi registrada a temperatura média recorde na história das medições no planeta Terra. No hemisfério Norte, as temperaturas estão altas – mais de 35 graus de temperatura na China, 50 graus em países africanos: tudo isso sem que o El Niño tenha alcançado o auge.

O fato é que o mundo sofre cada vez mais com os efeitos das ondas de calor extremo — algo que já era alertado por cientistas há alguns anos. Especialistas dizem que os recordes de temperatura quebrados nas últimas semanas, embora tenham sido projetados, chegam mais rápido do que o esperado e mantêm os governos da região em alerta.

[E preciso que os governos sejam mais ambiciosos e intensifiquem as medidas em suas políticas e planos nacionais de mudanças climáticas. É fundamental que eles reduzam suas emissões para que o aquecimento global não ultrapasse o limite de 1,5°C. se agrave.

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