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Depois de muita expectativa, o Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom, decidiu reduzir a taxa básica de juros, conhecida como Selic, em meio por cento, passando de 13,75% para 13,25% ao ano. Trata-se da primeira queda dos juros em três anos.

O Copom avaliou que a melhora do quadro inflacionário, refletindo em parte os impactos defasados da política monetária, aliada à queda das expectativas de inflação para prazos mais longos, permitiram acumular a confiança necessária para iniciar um “ciclo gradual de flexibilização monetária”.

A Selic é o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação. O índice influencia todas as taxas de juros do País, como os juros de empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras. Quando a inflação está alta, o BC eleva a Selic. Quando as estimativas para a inflação estão em linha com a meta de inflação, o BC pode reduzir a Selic.

Nos últimos meses, havia quase um clamor pela redução da Selic e muitas críticas ao presidente do Banco Centro por manter as taxas em níveis muito elevados, já que a inflação vem dando sinais muito fortes de desaceleração, registrando deflação em alguns meses. Mesmo assim, o Banco Central vinha mantendo uma postura conservadora.

Não há dúvida de que, apesar de a taxa ainda estar em nível muito elevado, avalia-se que, a partir de agora, a Selic comece uma trajetória de queda, o que deve trazer algum alívio para quem hoje está endividado. Isso porque os bancos se baseiam na taxa Selic para definir os juros a serem cobrados nos empréstimos.

Também as empresas poderão ver o custo do crédito cair e podem se sentir mais encorajadas a fazer empréstimos e contrair dívidas. O corte de juros também interfere no crédito imobiliário, que tende a ficar menos custoso. Isso porque o patamar da Selic serve de referência para os bancos definirem as suas taxas de juros.

Finalmente, espera-se que essa redução dê mais oxigênio à atividade econômica, embora o efeito não se dê de forma imediata. Entretanto, é mais uma boa notícia que se soma a outras no atual cenário econômico brasileiro.o.

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