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Nº 5905
Opinião

A importância do protagonismo feminino na indústria

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Por Norma Fortes - gerente de Gente e Cultura da Printi | Edição do dia 14/09/2023 - Matéria atualizada em 14/09/2023 às 04h00

Historicamente, em seus mais de 200 anos de existência, a indústria, em especial o setor gráfico, sempre registrou uma maior presença masculina. Porém, com o passar dos anos, tivemos não somente avanços tecnológicos como também a implementação das práticas de ESG (Ambiental, Social e Governança) na cultura das empresas. Entre os princípios da sustentabilidade, está o objetivo de colocar as pessoas em primeiro lugar, reduzir as distâncias sociais e trazer à luz a importância do protagonismo feminino no mundo corporativo.

Antes disso ganhar repercussão, por décadas as mulheres enfrentaram muitos estereótipos de gênero, barreiras culturais, falta de oportunidades, além de grandes diferenças salariais. Hoje, segundo os últimos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, são a maioria da população — 51,1%, ante 48,9% dos homens e, aos poucos, estão chegando em posições de destaque nas companhias.

Já foi comprovado que ter uma presença feminina não somente reduz as desigualdades, como também promove comunicação e escuta mais eficientes, ambientes que transmitem mais segurança, e portanto colaboração, resultando em maior produtividade. A maior prova disso é o aumento no percentual de mulheres em cargos de liderança nas empresas brasileiras. De acordo com um estudo da Grant Thornton, o percentual delas em posições de relevância era de 25% em 2019, e em 2022, alcançou 38%, um aumento de 13% no período de três anos, o que vem se refletindo no setor gráfico e indústria como um todo.

Podemos ver mais delas como fundadoras, CEOs, diretoras, coordenadoras, supervisoras, gerentes, além de administradoras e operadoras de máquinas, entre tantas posições importantes. De fato, tivemos diversos avanços em relação às últimas décadas, principalmente em um país tão grande e ao mesmo tempo tão desigual quanto o nosso.

A meu ver, acredito que estamos no caminho certo. Cada uma de nós tem o papel fundamental de dar continuidade a esse legado, mostrando a que viemos, ajudando umas às outras, trazendo eficiência e efetividade em resultados para impulsionar as empresas. Torço por mais mulheres na liderança e equidade de oportunidades no mercado de trabalho, pois elas são fundamentais para fortalecer o pilar S do ESG no desenvolvimento econômico, com a geração de empregos e renda.

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