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Nº 5594
Opinião

Outubro – Crianças, festividades, brincadeiras, presentes, guloseimas.

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Por Célia Leite Lamas – pedagoga, mestra em Educação e consultora empresarial | Edição do dia 18/10/2023 - Matéria atualizada em 18/10/2023 às 04h00

Os adultos se refestelam em nome das homenagens às crianças. Maravilha ...

É tempo propício para reflexão sobre o olhar dos adultos para com as crianças de hoje.

Pais, professores, cuidadores, babás, tios, padrinhos - como anda o olhar para esses Seres Fantásticos?

Como anda o papel de educadores pelo exemplo, estabelecendo, desde muito cedo e, gradativamente conforme as faixas etárias, que há responsabilidades, também gradativas, em guardar os brinquedos, arrumar a cama, manter a limpeza ou limpar o que suja, organizar a bolsa da escola, entender das rotinas da família, onde mora e ter parcelas de contribuição nos afazeres, mesmo dispondo de empregados, cuidar de si alimentando-se regularmente, ter tempo para dormir, brincar, conversar, fazer a higiene pessoal, além de estudar?

Em todos esses processos se enraizam as atitudes de engajamento no mundo social, do trabalho, liderando ou sendo liderado, convivendo com equipes e com clientes.

Adultos estão de olho nas ajudas essenciais quando sua criança entra na difícil fase da adolescência, procurando sua identidade e sendo “forçada” a escolher uma profissão?

Ainda pensam em tratar seus adolescentes com as mesmas abordagens usadas até os 7 anos de idade - “o que você vai ser quando crescer?”

E a cada dia a criatura muda de opinião, a partir dos cenários que passa a perceber e servir de gozação...

Recentemente, um bonitinho de 5 anos, ao ser questionado com tal pergunta, saiu-se com essa: “Não sei, porque o que eu vou fazer ainda não existe, eu vou inventar” - Curioso? Sinal dos tempos? Precocidade? Nasceu com chip?

É para pensarmos seriamente: as crianças de hoje são os trabalhadores, empresários, religiosos, políticos, pais, professores, empreendedores que farão as cidades, o país, o mundo, num futuro bem próximo, já, já.

Que valores estamos “formando” com nossas crianças agora?

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