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Novos casos de c�ncer

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Humberto Gomes de Melo * O Instituto Nacional de Câncer (INCA), com base nas informações obtidas dos Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP) e do Sistema de Informação sobre Mortalidade Infantil (SIM), do Ministério da Saúde, utilizando-se de metodologia científica, método utilizado por BLACK e colaboradores (1997), estima o número de casos novos de câncer esperados para todas as unidades federadas (UF) e respectivas capitais para o ano de 2005. Estima-se que surgirão, em 2005, 467.440 casos novos de câncer no Brasil. O câncer de pele, não melanoma, continuará sendo o de maior incidência no País, estando previsto 113.020 casos novos, durante o ano de 2005; o câncer de mama é o segundo mais freqüente no mundo e no nosso País, estimando-se que, em 2005, teremos 49.470 novos casos; o terceiro tipo de câncer mais freqüente a acontecer no Brasil, em 2005, será o de próstata, pois são estimados 46.330 casos novos a acontecer. Teremos ainda, por ordem de freqüência, os seguintes novos casos de câncer: cólon e reto (26.050); traquéia, brônquio e pulmão (25.790); estômago (23.145); colo e útero (20.690); cavidade oral (13.880); esôfago (10.590); leucemias (9.190); pele melanoma (5.820) e outras localizações (123.465). Pelo estudo do INCA, em média, 0,25% da população brasileira será acometida de câncer, no ano de 2005 ? serão 253 novos casos para cada 100.000 habitantes ?, com percentuais que oscilam entre 0,07% (Maranhão) a 0,46% (Rio Grande do Sul). Para Alagoas, a previsão é de 2.990 novos casos que representam 0,10% da população (99,14 novos casos para cada 100.000 habitantes), enquanto para o Rio Grande do Norte e Sergipe há uma estimativa de 5.100 e 2.830 novos casos, respectivamente, que correspondem a uma previsão de 0,17% e 0,14% da população (173,02 e 140,15 casos novos por 100.000 habitantes, respectivamente). No ano de 2004, segundo dados divulgados pelo Departamento de Informação e Informática do SUS (Datasus), foram gastos R$ 977,5 milhões que representaram R$ 5,46, por habitante/ano, com oscilações entre R$ 0,91 (Amapá) e R$ 8,07 (Rio Grande do Sul). Os gastos em Alagoas foram de R$ 9,3 milhões (R$ 3,13 por habitante/ano) que contrastam com os do Rio Grande do Norte que foram de R$ 22,0 milhões (R$ 7,53 por habitantes/ano) e Piauí que foi de R$ 14,8 milhões (R$ 5,05 por habitante/ano). Alagoas não vem recebendo a assistência que lhe é devida pela constituição e pelos parâmetros do próprio Ministério da Saúde. Todos somos responsáveis e devemos lutar para reverter tal situação, principalmente para oferecer à população a assistência que lhe é devida. (*) É médico

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