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Nº 5759
Opinião

Construtores XXIII .

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Por Laurentino Veiga – ex professor do Cesmac | Edição do dia 19/12/2023 - Matéria atualizada em 19/12/2023 às 04h00

O professor e folclorista Pedro Teixeira de Vasconcelos (12.10.1916 - 12.06.2000), originário da bucólica Chã Preta, fez seu curso básico no Seminário Metropolitano de Maceió (1929 - 1933), formação básica, Colégio Normal Joaquim Diégues, Viçosa (1936), exercera o magistério primário na Escola Clovis de Holanda, no sítio de Cigana, Viçosa (1935 - 1942). Professor do Instituto São José, Capela (1942), Professor e fundador do Colégio Cristo Redentor, Palmeira dos Índios (1943 - 1945), fundador do Colégio Pio XII, Palmeira dos Índios (1943-1945).

Lecionou Francês, Latim, História, Português do Colégio de Assembleia - Viçosa (1945-1960). Certa feita, encontrava-se sentado na Praça Deodoro, indaguei-o: Bênção Padrinho. Ele retrucou: Como se Chama? Laurentino Veiga. Sou filho de sua prima Maria Veiga. Minha saudosa genitora falava que o Senhor foi meu Padrinho de Crisma. Ele então disse: Leio suas crônicas no Jornal de Alagoas. Publicou Andanças pelo Folclore (1968), Adivinhas e Superstições de parceria com Luiz Sávio de Almeida, Revista das Comissão de Folclore. Lúdica Folclórica, de parceria com José Maria Tenório Rocha. Artesanato de Alagoas, Idem.

Professor Pedro Teixeira fora recipendiário do Título de Cidadão de Maceió, Coqueiro Seco, Santa Luzia do Norte, Quebrangulo, Santana do Mundaú e Paulo Jacinto, minha terra-mãe. Condecorações por serviços prestados à Marinha de Guerra, ao MOBRAL, EMATUR, Comenda “Princesa dos Montes”, Câmara Municipal de Chã Preta (1996), Condecoração da “Jangada de Prata”, da Abrajet e do Governo do Estado de Alagoas. O Educador Pedro Teixeira de Vasconcelos foi, sem dúvida alguma, homem público probo, ético, e; principalmente, temente a Deus. Dedicou-se à Igreja Católica, servindo-a de ponte entre a Mocidade e o Seminário Metropolitano de Maceió. Diga-se, de passagem, folclorista convicto onde adorava a cultura popular. Gostava de pastoril, dança de rodas e de outras modalidades da Literatura de Cordel. Marcou, portanto, sua trajetória de benfeitor das Alagoas.

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