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Livro did�tico

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Humberto Martins * A administração pública, nos planos federal, estadual e municipal, no Brasil, dão sinais de que estão atentas às necessidades da população, sensíveis às prioridades que se acentuam no cotidiano. É possível constatar essa realidade, observando providências que, à primeira vista, não têm grande importância, mas que, na verdade, representam progressos significativos. Tome-se o exemplo dos livros didáticos, imprescindíveis à educação das novas gerações. Há muito tempo os governos federais que se sucedem tentam fornecer, gratuitamente, livros a milhões de alunos da rede pública que não teriam possibilidade de adquiri-los Os recursos disponíveis para essa empreitada são limitados, como limitadas são as verbas para outras prioridades, tais como saúde, educação e segurança. Essa é a realidade de uma nação de dimensões continentais, com uma população de quase 200 milhões de habitantes. Mas a administração pública não desiste, voltando-se também para a melhoria da qualidade das edições. Exemplo dessa determinação foi a presença, em Maceió, de uma equipe do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, FNDE, para acompanhar as ações do programa do Livro Didático em Alagoas. Os setores de censo escolar, escola normal, ensinos fundamental e médio e livro didático participam do trabalho. Ocorreram reuniões para aprofundar o conhecimento da realidade do livro didático, com o que será possível adotar medidas que ofereçam resultados em curto prazo. Em visita às escolas da rede pública federal, estadual e municipal foram ouvidas as opiniões de diretores, professores e alunos, numa espécie de pesquisa que orienta o trabalho do organismo. Cuidou-se também da implantação do Sistema de Controle de Remanejamento e Reserva Técnica, Siscort, um software para controlar a distribuição de livros didáticos entre as diversas escolas públicas. Será possível com esse programa acompanhar o número de alunos e as reais necessidades dos estabelecimentos escolares. Os modernos conceitos educacionais desenvolvidos pelo FNDE foram objeto de debate com os secretários municipais de Educação, desencadeando um efeito multiplicador que alcançará o interior alagoano. Todo esse esforço é louvável e talvez seja um bom momento para sugerir ao FNDE um esforço especial para adaptar os livros às peculiaridades dos estados e das regiões onde são distribuídos. Seria outro passo de um trabalho permanente que serve de exemplo ao serviço público. (*) É desembargador do Tribunal de Justiça de Alagoas.

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