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Nova vis�o do poder

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| Ronaldo Lessa * Antes mesmo da realização de mais uma etapa do projeto Governo no Interior, que vai beneficiar Igreja Nova e os municípios adjacentes, os dados já comprovam a dimensão das ações viabilizadas para prestar assistência especial ao cidadão alagoano que mora distante da capital. Nosso governo já materializou 38 etapas desse projeto. Verificamos que o número de exames de saúde já alcança a extraordinária cifra de 281 mil procedimentos. Enquanto isso, 69 mil pessoas puderam retirar a carteira de identidade em pleno Governo no Interior. Os dois indicadores acima destacados demonstram a forma acertada de buscar a interiorização das ações governamentais. No documento “Uma proposta de vida”, que delineou nossos compromissos assumidos em 1998, há uma série de indicativos que apontam para uma ação irmanada com os municípios. O projeto Governo no Interior está nesse contexto, assim como a criação das Secretarias Regionais, que realizam uma interlocução inédita na história das relações entre o poder público estadual e as unidades municipais. Para se ter uma idéia, somente no primeiro semestre deste ano mais de quarenta prefeitos despacharam com o chefe do Executivo. As Secretarias Regionais do Agreste e Baixo São Francisco, do Sertão, do Centro e do Norte, além da Metropolitana de Maceió, são unidades que atuam na construção da perfeita integração do governo do Estado com as prefeituras e outras esferas de poder. É a prevalência da visão de Estado, com vista à consecução da melhor decisão para determinada demanda de interesse público. O Governo no Interior potencializa o trabalho de rotina, que é atribuição de todas as pastas governamentais. O projeto – bem-sucedido, por sinal – ganha visibilidade pela extensão da assistência realizada em tão pouco espaço de tempo. As Secretarias Regionais fazem a articulação permanente e, mesmo sem aparecerem, estão presentes e desempenham papel de relevo em atividades de interesse social para determinada comunidade interiorana. No carnaval, por exemplo, a Metropolitana articulou um encontro de gestores públicos municipais para a discussão e a elaboração de plano integrado de segurança. A idéia funcionou e ofereceu mais tranqüilidade a todos. Agora, todas as Secretarias regionais estão envolvidas com as pré-conferências das cidades. São organizações governamentais, entidades da sociedade, instituições financeiras oficiais, universidades e concessionárias de serviço público e privado que estão debatendo em todas as regiões os problemas de maior capilaridade para cada comunidade. Com participação popular, o diálogo vai delineando as propostas que serão aprovadas de forma na Conferência Estadual das Cidades, com representação de todos os municípios. O nosso governo cultiva a visão municipalista. A reativação de conselhos, a criação de colegiados que institucionalizaram o debate democrático no seio governamental, o contato intenso com os representantes das prefeituras e a ação colaborativa das Secretarias Regionais mostram que o diálogo se estabeleceu como instrumento cotidiano de governo. Ao contrário do que alguns reverberaram, implantamos de forma inédita um canal respeitoso e profícuo com os municípios. O projeto Governo no Interior reflete, enfim, uma relação oficial transparente, que suplanta a visão anacrônica de exercício do poder praticada em outras épocas pelas velhas oligarquias alagoanas. (*) É governador de Alagoas.

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