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Nº 5821
Opinião

O domingo

| Dom José Carlos Melo, CM * Atendendo ao pedido de Nosso Senhor Jesus Cristo na Última Ceia, “fazei isto em memória de mim”, assim entendemos claramente a ordem do Mestre para celebrarmos o Sacrifício Eucarístico até a sua vinda, no final dos tempos. O

Por | Edição do dia 14/01/2007 - Matéria atualizada em 14/01/2007 às 00h00

| Dom José Carlos Melo, CM * Atendendo ao pedido de Nosso Senhor Jesus Cristo na Última Ceia, “fazei isto em memória de mim”, assim entendemos claramente a ordem do Mestre para celebrarmos o Sacrifício Eucarístico até a sua vinda, no final dos tempos. O Domingo não pode perder o significado de “Dia do Senhor”, para não se transformar num simples fim de semana. A participação na Missa dominical é sempre fundamental para a vivência cristã, e isso vale de modo especial ante os grandes desafios do mundo de hoje. O Papa João Paulo II afirmava: “A eucaristia dominical é também o manancial do vigor missionário que se fortalece no encontro freqüente com Jesus. É fonte e meta da vida cristã”. A liturgia Eucarística nos convida a mentalizar aquele momento em que Cristo, após sua morte, apareceu aos discípulos de Emaús, e revelou-se aos poucos, passando de simples forasteiro ao Messias Ressuscitado. Aqueles homens, acabrunhados pela morte do Mestre, insistiram para que o peregrino não os abandonasse: “Senhor, ficai conosco!”. A Eucaristia como sacrifício nos faz relembrar que, embora Cristo esteja presente ressuscitado, Ele traz consigo os estigmas luminosos de sua paixão, da qual cada Santa Missa é “memorial”, recordada na aclamação após a consagração: “Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa Ressurreição...”. O Papa Bento XVI faz algumas recomendações pastorais no que se refere ao “Dia do Senhor”. Inicia apresentando a comunidade paroquial como lugar privilegiado para expressar a comunhão eclesial, especificamente quando se celebra a Missa dominical. É importante lembrar que toda Eucaristia se celebra sempre em comunhão com o Bispo diocesano e o Romano Pontífice. Ela é comunhão, segundo sua origem grega, “Koinonia”. Surge uma necessidade nos tempos atuais, que exige dos sacerdotes e fiéis aprofundamento e maior interiorização da riqueza e do sentido da Missa dominical como momento central do “Dia do Senhor”, no qual a comunidade cristã, presidida pelo sacerdote, celebre a sua fé com ânimo fraterno e solidário. Deve-se realçar também o caráter obrigatório da participação da Missa dominical. O Senhor afirmou: “Fazei isto em memória de mim”. É imprescindível dar uma catequese viva e completa sobre o valor e a natureza da Santa Missa. Envolvendo a família, precisamos incrementar em todas as crianças, jovens e adultos a catequese sobre a Eucaristia. (*) É administrador arquidiocesano de Maceió.

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