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Nº 5759
Opinião

Mais padres para a igreja

| JERÔNIMO PEREIRA BEZERRA * “Este é o dia que o Senhor fez: seja para nós dia de alegria e de felicidade”. (Salmo 117.24). No dia 30 de novembro de 2005, a Diocese de Palmeira dos Índios recebeu, pela imposição das mãos de dom Fernando Iório, mais oit

Por | Edição do dia 14/12/2005 - Matéria atualizada em 14/12/2005 às 00h00

| JERÔNIMO PEREIRA BEZERRA * “Este é o dia que o Senhor fez: seja para nós dia de alegria e de felicidade”. (Salmo 117.24). No dia 30 de novembro de 2005, a Diocese de Palmeira dos Índios recebeu, pela imposição das mãos de dom Fernando Iório, mais oito padres para servir a Igreja de Cristo. Somos cônscios que ser padre é uma tarefa árdua no tempo em que estamos vivendo, em que há um exacerbado pluralismo e relativismo religioso. Oito jovens tiveram a coragem de passar oito anos de sua vida no seminário, para se consagrarem plenamente a Cristo, e já por isso, eles merecem ser ovacionados e dignificados, pela coragem de lutar por um ideal. Sentimos-nos chamados por Deus para realizar, de forma plena, a nossa vida; sentimos, dentro de nós, uma voz que nos chama para um serviço específico no seio eclesial. Daí percebemos que todo chamamento requer uma resposta; escolhemos de livre e espontânea vontade dizer sim porque a inquietude batia no mais profundo do nosso ser. No tempo em que vivemos, quando se fala de sacerdote (no mundo civil), um tema que é bastante discutido é o celibato. Ele não deve ser visto como uma mera obrigação eclesial; mas como um dom de Deus confiado a nós na força do Espírito Santo, pois Ele nos chamou e nos dará meios para vivermos, de forma plena, a nossa vocação. O celibato é uma doação. Por amor, colocamo-nos inteiramente, à disposição do Senhor. O celibato é “uma pérola preciosa”, que apesar dos inúmeros ataques e críticas, permanece intacto e valioso. Pelo celibato, o sacerdote se consagra inteiramente, ao Senhor, por isso não pode ser analisado por uma ótica meramente humana. Todavia, por um olhar de fé. Desse modo, as pessoas se esquecem que o homem é como nos diz São Paulo: “O homem é corpo, espírito e alma”. O corpo é o espaço onde se encontra toda a nossa capacidade biológica (os impulsos, as vontades, as idéias etc.). O espírito, por sua vez, é a graça superabundante de Deus na vida humana, que encoraja e capacita para vencermos e superarmos os mais diversos obstáculos da nossa existência. Já a alma, que é o princípio de individuação, graças a ela, o corpo é algo que tem ânimo (vida). Logo, o homem deve ser analisado como um todo. Não poderíamos deixar de destacar, que nesse mesmo dia 30 de novembro, o nosso ilustre d. Fernando estará completando 52 anos de vida sacerdotal. Para nós, seus filhos na fé, é motivo de alegria, vê-lo chegar ao 52 anos de vida sacerdotal e 76 anos de idade com uma lucidez e uma ávida capacidade intelectiva. (*) É seminarista da diocese de Palmeira dos Índios.

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