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Nº 5759
Opinião

Novo ano f�rtil - Editorial

Iniciamos 2006, ano que se anuncia como agitado – especialmente no Brasil, em função do processo eleitoral. Na maioria dos “pontos de tensão” espalhados pelo mundo, o ano findo deixa uma pesada herança: nenhuma notícia indica que o terrorismo venha a arre

Por | Edição do dia 01/01/2006 - Matéria atualizada em 01/01/2006 às 00h00

Iniciamos 2006, ano que se anuncia como agitado – especialmente no Brasil, em função do processo eleitoral. Na maioria dos “pontos de tensão” espalhados pelo mundo, o ano findo deixa uma pesada herança: nenhuma notícia indica que o terrorismo venha a arrefecer; ou que o meio ambiente seja mais respeitado. Nos principais teatros de operações bélicas, nenhum sinal de paz à vista: israelenses e palestinos seguem se matando com redobrada dedicação; no Iraque, a democracia cenográfica inventada pelos Estados Unidos continua a verter sangue e ódio etc. No Brasil, já sabemos das atribulações das temporadas eleitorais. Devemos ter esperança que as CPIs terminem exemplarmente seus trabalhos, que o País cresça e se desenvolva? Como a esperança é a última que morre, podemos nos apegar a esse espírito positivo e, além de torcer, devermos cobrar com mais vigor as respostas a todas as interrogações que nos foram legadas. Essa cobrança deverá ser particularmente intensa porque as grandes batalhas eleitorais tenderão a comprometer os julgamentos dos partidos e políticos envolvidos nos processos investigativos. Temos de cobrar os resultados das iniciativas públicas em função das autoridades investidas dos poderes executivos nos níveis estaduais e nacional estarem perigosamente envolvidas na ciranda eleitoral. Este ano de 2006 será um ano no qual a vigilância cidadã deverá ser redobrada. E este ano de 2006, além dos riscos, será mais um ano de grandes oportunidades para a cidadania, pois a cada eleição se descortina mais um momento privilegiado de serem discutidos os rumos futuros da Nação e de todos os estados da federação brasileira. Por ser ano de eleições, este ano de 2006, mais que outras ocasiões, é a época propícia para se tentar construir um mundo melhor. Essa chance é merecedora, sempre, de nossa aposta. Feliz ano-novo!

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