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Nº 5759
Opinião

Ano-novo e vida nova

| Dom José Carlos Melo, CM * Estamos iniciando mais um ano novo, com novas esperanças e grandes expectativas, acreditando nas mudanças e sonhando com dias melhores. Esta é a visão cristã que nos envolve no desejo de uma Vida Nova neste raiar do ano de 20

Por | Edição do dia 31/12/2006 - Matéria atualizada em 31/12/2006 às 00h00

| Dom José Carlos Melo, CM * Estamos iniciando mais um ano novo, com novas esperanças e grandes expectativas, acreditando nas mudanças e sonhando com dias melhores. Esta é a visão cristã que nos envolve no desejo de uma Vida Nova neste raiar do ano de 2007, após as celebrações natalinas. Sem dúvida, há uma feliz relação entre o Natal e o ano novo, que nos leva a afirmar: ano novo, homens novos! O tempo em si é sempre o mesmo, mas é o homem que se transforma interiormente e se renova com a vida divina trazida e comunicada com a graça de Jesus. Numa visão retrospectiva podemos afirmar que atravessamos mais uma fase difícil na história da humanidade, com sérios problemas no campo social, político e econômico do nosso país e do mundo inteiro que abalam a vida das pessoas e das instituições, gerando inseguranças e incertezas. É neste contexto que buscamos aperfeiçoar nossa fé em Jesus Cristo, sinal de esperança para todos nós que acreditamos. Com estas motivações a palavra chave é: esperança. Precisamente acreditar no homem, na força do diálogo e da graça para a construção de um mundo novo. É uma tarefa de todos. Ela deve estar presente no pensamento e no coração de todos os homens, sendo luz para a solução de todos os problemas de nosso país e de toda a humanidade. A esperança não decepciona e sustenta em nós o otimismo permanente. O ano que se inicia exige de todos nós uma atuação cristã autêntica e responsável, porque tudo melhora e rejuvenesce quando cada um faz sua parte. Em família, no local de trabalho e na comunidade. Mas é no recesso dos corações que o essencial acontece. A união e a partilha fazem milagres. Na abertura deste ano novo, nosso pensamento e nossa solicitude se voltam naturalmente para uma realidade particularmente dolorosa: é a multidão de famintos na periferia de nossa capital e no interior do Estado, vítimas de uma política mau conduzida. Ela não é novidade deste século. Lamentavelmente, sempre esteve presente na casa dos pobres. Ao mesmo tempo, preocupa-nos a marcha assustadora de violência que se generaliza em nossa sociedade com freqüentes crimes em todos os níveis. Esta situação pede de todos nós uma semente de paz, um pensamento de paz e um gesto de paz. Ela é dom de Deus, mas é também tarefa dos homens. Mais uma vez, neste crepúsculo do ano velho de 2006 e na aurora do novo ano de 2007, quero repetir a todos minha mensagem inicial de esperança. Com estes sentimentos, desejo a todos um ano novo verdadeiramente feliz na paz e alegria do Senhor Jesus. Que Maria, Mãe de Deus e Senhora da Paz, nos conceda sua benção maternal neste início de ano. (*) É administrador arquidiocesano de Maceió. O ano novo exige de todos nós uma atuação cristã autêntica e responsável, porque tudo melhora quando cada um faz sua parte Ao mesmo tempo, preocupa-nos a marcha assustadora de violência em nossa sociedade com freqüentes crimes Ano-novo e vida nova | dom josé carlos melo, cm * Estamos iniciando mais um ano novo, com novas esperanças e grandes expectativas, acreditando nas mudanças e sonhando com dias melhores. Esta é a visão cristã que nos envolve no desejo de uma Vida Nova neste raiar do ano de 2007, após as celebrações natalinas. Sem dúvida, há uma feliz relação entre o Natal e o ano novo, que nos leva a afirmar: ano novo, homens novos! O tempo em si é sempre o mesmo, mas é o homem que se transforma interiormente e se renova com a vida divina trazida e comunicada com a graça de Jesus. Numa visão retrospectiva podemos afirmar que atravessamos mais uma fase difícil na história da humanidade, com sérios problemas no campo social, político e econômico do nosso país e do mundo inteiro que abalam a vida das pessoas e das instituições, gerando inseguranças e incertezas. É neste contexto que buscamos aperfeiçoar nossa fé em Jesus Cristo, sinal de esperança para todos nós que acreditamos. Com estas motivações a palavra chave é: esperança. Precisamente acreditar no homem, na força do diálogo e da graça para a construção de um mundo novo. É uma tarefa de todos. Ela deve estar presente no pensamento e no coração de todos os homens, sendo luz para a solução de todos os problemas de nosso país e de toda a humanidade. A esperança não decepciona e sustenta em nós o otimismo permanente. O ano que se inicia exige de todos nós uma atuação cristã autêntica e responsável, porque tudo melhora e rejuvenesce quando cada um faz sua parte. Em família, no local de trabalho e na comunidade. Mas é no recesso dos corações que o essencial acontece. A união e a partilha fazem milagres. Na abertura deste ano novo, nosso pensamento e nossa solicitude se voltam naturalmente para uma realidade particularmente dolorosa: é a multidão de famintos na periferia de nossa capital e no interior do Estado, vítimas de uma política mau conduzida. Ela não é novidade deste século. Lamentavelmente, sempre esteve presente na casa dos pobres. Ao mesmo tempo, preocupa-nos a marcha assustadora de violência que se generaliza em nossa sociedade com freqüentes crimes em todos os níveis. Esta situação pede de todos nós uma semente de paz, um pensamento de paz e um gesto de paz. Ela é dom de Deus, mas é também tarefa dos homens. Mais uma vez, neste crepúsculo do ano velho de 2006 e na aurora do novo ano de 2007, quero repetir a todos minha mensagem inicial de esperança. Com estes sentimentos, desejo a todos um ano novo verdadeiramente feliz na paz e alegria do Senhor Jesus. Que Maria, Mãe de Deus e Senhora da Paz, nos conceda sua benção maternal neste início de ano. (*) É administrador arquidiocesano de Maceió.

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