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Nº 5759
Opinião

Crateras abertas - Editorial

Dentre as comentadas obras da “operação tapa-buraco”, foi anunciada a duplicação de um longo trecho da BR 101. Mais precisamente, pelo menos pelo que foi apresentado pela mídia televisiva, esse trecho duplicado se estenderia – beirando o litoral nordestin

Por | Edição do dia 15/01/2006 - Matéria atualizada em 15/01/2006 às 00h00

Dentre as comentadas obras da “operação tapa-buraco”, foi anunciada a duplicação de um longo trecho da BR 101. Mais precisamente, pelo menos pelo que foi apresentado pela mídia televisiva, esse trecho duplicado se estenderia – beirando o litoral nordestino – do Rio Grande do Norte até o limite de Pernambuco com Alagoas. Pelo informado, nosso Estado estaria de fora desta etapa do projeto, com a dobrada pista findando-se nos limites de Maragogi. Resta a esperança de outra etapa do mesmo empreendimento, onde o litoral alagoano poderia estar contemplado. Certamente existirão várias justificativas técnicas, orçamentárias, ecológicas, filosóficas ou fisiológicas para a exclusão do litoral norte alagoano do rol dessa obra tão importante para o turismo em todo o Nordeste, mas as forças vivas do nosso Estado não podem ficar como mortas, alheias aos objetivos e metas desses projetos – afinal, qual a parte que nos cabe nesse latifúndio tapador de buracos? Quaisquer melhoramentos nas rodovias alagoanas serão muito bem-vindos, especialmente a modernização e multiplicação de pistas de rodagem ligando focos de atração turística. Afinal, seja ao Norte ou ao Sul, estão esgotadas e estranguladas as rodovias que ligam nossos paraísos naturais à Capital (e ao novíssimo aeroporto Zumbi dos Palmares). Fazem vergonha as estradas que ligam Maceió à Margogi e Maceió à Barra de São Miguel (o bom mesmo era que este vetor rodoviário sul fosse duplicado até Penedo). Sem a modernização e multiplicação das pistas de rolamento de acesso a nossos tesouros turísticos, ao norte e ao sul, nosso Estado nunca poderá usufruir o melhor desse enorme potencial natural. E retomamos a pergunta! O que cabe a Alagoas, além das tampas-de-buraco?

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