app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5900
Opinião

Feras � solta - Editorial

Nos últimos dias, os principais pontos de atração turística estão recebendo um reforço em seu contingente policial e dinamizando as ações preventivas. Uma medida acertada e nem tão simples assim de ser tomada, em função do insuficiente tamanho das corpora

Por | Edição do dia 19/01/2006 - Matéria atualizada em 19/01/2006 às 00h00

Nos últimos dias, os principais pontos de atração turística estão recebendo um reforço em seu contingente policial e dinamizando as ações preventivas. Uma medida acertada e nem tão simples assim de ser tomada, em função do insuficiente tamanho das corporações policiais e da multiplicidade das demandas. As ações especiais de policiamento nas áreas de maior fluxo turístico deverão ser estendidas até depois do carnaval, pois é evidente que a temporada está apenas em seus primeiros dias de aquecimento. Os deploráveis acontecimentos contra famílias de turistas chocaram a opinião pública e exigem respostas à altura. E para responder a escalada de ousadia dos bandidos, é necessário trabalhar com ousadia superior e criatividade redobrada, pois não se poderá contar com ampliação dos efetivos policiais – pelo menos para esta temporada. Vale a pena registrar, reclamar, contra o raquitismo do número de integrantes das polícias (militar e civil), mas em nenhuma hipótese se pode esperar pela ampliação dos quadros policiais para, daí então, se replicar aos marginais. A ameaça não é dirigida apenas aos turistas, aos sacoleiros, aos moradores dos bairros nobres – a sombra do banditismo se espraia por todo o Estado, atemorizando a sociedade. Dar combate imediato nas áreas de maior risco (aqui entram os destinos turísticos mais badalados) é uma ação de absoluta emergência. Ao tempo em que a polícia acode na emergência, é indispensável que sejam encaminhadas soluções mais duradouras, como a definição de uma adequada política de segurança pública para Alagoas, com a conseqüente ampliação dos efetivos e o melhoramento de suas condições de trabalho. Tudo isso tem de ser feito sem delongas, pois o tempo urge e ruge a nossa porta (como se nada tivessem a temer) um sem-número de gangues cada dia mais ferozes.

Mais matérias
desta edição