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Nº 5905
Opinião

Faculdade de teologia

Dom José Carlos Melo, CM * Hoje volto a falar sobre o tema Faculdade de Teologia reafirmando alguns aspectos importantes. Em primeiro lugar, fundada e conduzida pelo Pe. Manoel Henrique de Melo Santana, a quem reiteramos nossos agradecimentos, a faculda

Por | Edição do dia 22/01/2006 - Matéria atualizada em 22/01/2006 às 00h00

Dom José Carlos Melo, CM * Hoje volto a falar sobre o tema Faculdade de Teologia reafirmando alguns aspectos importantes. Em primeiro lugar, fundada e conduzida pelo Pe. Manoel Henrique de Melo Santana, a quem reiteramos nossos agradecimentos, a faculdade cresceu e se firmou. Por isso mesmo, precisa de medidas sábias e eficazes que assegurem seu desenvolvimento e a realização de seus objetivos, no campo pedagógico, administrativo e financeiro. Isto lhe garantirá relativa tranqüilidade no presente e no futuro e as condições para superar as inevitáveis dificuldades e até mesmo sair mais consistente das possíveis crises. Como expressão concreta de nossa solicitude pastoral e do nosso apoio como Arcebispo, em 09/06/2003, foi assinado o convênio entre o CESMAC e a Arquidiocese para o seu funcionamento, e, em 10/11/2004, foi firmado o contrato de comodato com a Congregação de Nossa Senhora da caridade do Bom Pastor D’Angers, que garantiu o espaço físico para as atividades e o melhor funcionamento do curso. Além disso, em 02/03/2005, confiei ao Diácono Inaldo Pita Gusmão a responsabilidade do setor administrativo da Faculdade de Teologia, que regularizou toda parte financeiro-administrativa, com eficiência, seriedade, dedicação e lealdade. A ele também nosso agradecimento. O Concílio Vaticano II, no Decreto “Gravissimum Educationis” afirmava: “A Igreja cerca com interesse e carinho as escolas de grau superior, sobretudo as Universidades e Faculdades” ( 10/1523). E acrescenta: “O Santo Sínodo recomenda muito que se desenvolvam as Universidades e Faculdades Católicas judiciosamente distribuídas nos diversos territórios, todavia de tal forma, que se projetem não pelo número, mas pela promoção da ciência” ( 10/1525). Por outro lado em seu discurso de abertura da IV Conferência do Episcopado Latino Americano, em outubro de 1992, em Santo Domingo, o Papa João Paulo II falava da “Nova Evangelização”, que não afeta o conteúdo da mensagem evangélica que não muda, pois Cristo é sempre o mesmo: ontem, hoje e sempre. Isto significa que o Evangelho há de ser proclamado em total fidelidade e pureza, assim como foi conservado e transmitido pela Tradição da Igreja. A Faculdade de Teologia precisa sustentar sua identidade católica, aberta às Igrejas e a todos os homens de boa vontade, em fidelidade ao Evangelho de Jesus Cristo e ao Magistério da Igreja. Enfim, Santo Domingo afirma: “Condição indispensável para a Nova Evangelização é poder contar com evangelizadores numerosos e qualificados.” (*) É arcebispo metropolitano de Maceió

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