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Nº 5901
Opinião

Segunda �poca - Editorial

Destaque na Rede Globo, o drama da escola alagoana que está sem aulas por falta de carteiras já havia sido alertado desde maio de 2005, quando a Gazeta de Alagoas abordou o assunto, no dia 28 daquele mês no ano passado. As instalações da escola são de bo

Por | Edição do dia 25/01/2006 - Matéria atualizada em 25/01/2006 às 00h00

Destaque na Rede Globo, o drama da escola alagoana que está sem aulas por falta de carteiras já havia sido alertado desde maio de 2005, quando a Gazeta de Alagoas abordou o assunto, no dia 28 daquele mês no ano passado. As instalações da escola são de boa qualidade, mas sem bancas escolares, nada feito. Aí vem outra questão também alertada, há tempos: pequenas empresas alagoanas ficaram de fora da concorrência para aquisição de móveis escolares pelos critérios definidos na licitação. A grande quantidade de material a ser entregue num curto espaço de tempo deixou de fora centros locais de excelência na produção de móveis escolares, como Juvenópolis. Vale a pena relembrar o caso Juvenópolis porque este é exemplar e prova que vale a pena abrir espaços para as pequenas empresas locais nas concorrências (mesmo em grande quantidade de material). Uma das mais tradicionais entidades de apoio a crianças e jovens de baixa renda, Juvenópolis se equipou tecnologicamente e formou valiosa mão de obra juvenil especializada no mister de construir móveis escolares. Ao mesmo tempo que educava, gerava emprego e renda. Naturalmente, a capacidade de produção não pode ser comparada a grandes indústrias, daí foi uma das unidades que não tiveram como se capacitar para a concorrência. E agora surge o problema: por algum motivo, não existem equipamentos escolares para funcionar uma importante escola. E se várias empresas alagoanas, com capacidade produtiva semelhante à instituição criada por Padre Pinho, tivessem sido habilitadas para essas concorrências? Certamente, nessa situação (somando a pequena e a grande produção) não haveria escola – nova ou velha – sem carteiras escolares. Ao fim e ao cabo, fica a lição. Agora, cabe às autoridades responsáveis corrigir o erro e tirar 10 na recuperação.

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