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Nº 5905
Opinião

Haja cora��o

| Marcos Davi Melo * Como se não bastassem as emoções que os quatro fundadores do Pinto da Madrugada vivenciaram com as prévias do bloco, nesta última semana, se o coração não estivesse bom, ele teria estourado. Tudo começou no réveillon do Pinto no dia

Por | Edição do dia 18/02/2006 - Matéria atualizada em 18/02/2006 às 00h00

| Marcos Davi Melo * Como se não bastassem as emoções que os quatro fundadores do Pinto da Madrugada vivenciaram com as prévias do bloco, nesta última semana, se o coração não estivesse bom, ele teria estourado. Tudo começou no réveillon do Pinto no dia 31 de dezembro, feito às 7 horas da manhã, uma brincadeira única. Das prévias do Pinto esta é uma das “temáticas” e a sátira política foi realizada com os “convidados”: Zé Dirceu, José Genuíno, Marcos Valério e até o companheiro Lula esteve presente. O vice-presidente da Câmara Federal e ferrenho adversário, Dep. Tomaz Nonô compareceu em pessoa, esqueceu as intrigas político-partidárias e confraternizou com todos eles. A prévia seguinte foi o Mungunzá do Pinto, realizada novamente em uma bela manhã de sábado de muito sol e somente sob o estímulo do milho e da água mineral. Também foi uma festa “temática” onde os convidados foram um alemão, o Mateus Beckenbauer (uma mistura de Lothar Mateus e Franz Beckenbauer) e o Ronaldinho Gaúcho, que por coincidência naquele fim de semana não jogou no Barcelona. Predominou o bom humor, e o grande segredo da seleção canarinho e do Ronaldinho para serem os melhores do mundo foi revelado a todos: era o Mungunzá do Pinto. Outra prévia foi a Oficina do Pintinho para a criançada, realizada pela primeira vez e cujos resultados foram ótimos: muito pai brincando com os filhotes no cangote e também muita criança fantasiada, coisas que nos últimos anos só víamos em Olinda. O Aniversário do Pinto, domingo passado, também foi marcante, inclusive porque homenageamos com a Comenda do Pinto quatro grandes foliões que muito contribuíram com o nosso carnaval: o finado Aurélio Morais, Arnaldo Costa, Dona Pompéia e o Emanoel Fortes a quem eu tive a honra de entregar a comenda. Mas o turbilhão de emoções que já era trepidante, durante esta semana extrapolou: na quarta-feira, dia 15, noite na qual estava marcada a cerimônia de colação de grau de meu filho Marcel Davi que se formou em medicina na UFAL; antes, na hora do almoço, nasceu prematuramente o meu primeiro neto, João Pedro, na Santa Casa de Misericórdia de Maceió. A criança estava com o cordão umbilical dando duas circulares, quase o enforcando. Urgentemente, os obstetras Cleber Fortes e Alexandre Calado com o auxílio do anestesista José Lopes, com muita perícia o salvaram. É uma criança saudável e sossegada. Na noite do mesmo dia, no Centro de Convenções eu subia o palco abraçado com o Marcel para completar o extraordinário dia. (*) É médico.

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