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Nº 5759
Opinião

Agora � o hexa

| José Sebastião Barros * Passou o Natal, o ano-novo. Passou recentemente o carnaval. Brevemente, virá a semana santa, e, logo em seguida, precisamente em junho, teremos a maior festa universal do futebol, com a realização da sua 18ª Copa do Mundo, na Al

Por | Edição do dia 09/03/2006 - Matéria atualizada em 09/03/2006 às 00h00

| José Sebastião Barros * Passou o Natal, o ano-novo. Passou recentemente o carnaval. Brevemente, virá a semana santa, e, logo em seguida, precisamente em junho, teremos a maior festa universal do futebol, com a realização da sua 18ª Copa do Mundo, na Alemanha, terra de Goethe, Kant e Shopenhauer, famosos pensadores e filósofos de conceito universal. Todos sabem que a seleção vem participando de todas as Copas, cujo certame mundial foi iniciado no Uruguai em 1930, sendo repetida de 4 em 4 anos em países das Américas, da Europa e da Ásia, sendo o Brasil, o único país a conquistar o pentacampeonato, com inesquecíveis vitórias na Suécia, em 1988; 1962 no Chile; em 1970 no México, ocasião em que conquistou em definitivo a conhecida Taça Jules Rimet; nos Estados Unidos, em 1994; e na Coréia do Sul e Japão em 2002, quando se sagrou pentacampeão, invejável título que só nosso País é possuidor. Nenhuma nação chegou sequer ao tetra. Tanto que, no mundo futebolístico, com muita propriedade, assevera-se que a ausência do Brasil numa Copa, a mesma está incompleta. A Alemanha, que fez sua primeira Copa, em 1974, sagrando-se campeã, já se acha para oferecer ao nosso planeta o que se faz necessário para realização de um certame de tal porte. Os belos estádios nas cidades de Berlim, Colônia, Frankfurt, Munique, Hamburgo, Stuttgart, Nurembergue, Leipzig, Hanoven, Dortmund, Gelsenkinchen e Kaiserslanteru e com seus ingressos praticamente vendidos, já em condições de jogos, diz bem do esforço da sua comissão realizadora da Copa, à frente, o grande desportista e ex-campeão do mundo, o alemão Beckenbauer. Esse intróito vem a propósito da nossa classificação para a copa de 2006, nas recentes eliminatórias, conquistando o primeiro lugar, sendo nossa representação seria candidata ao cobiçado hexa. É evidente que o esporte Bretão, como qualquer outra modalidade esportiva, tem as suas fases, surpresas, com resultados imprevisíveis. Sendo o futebol, o esporte das multidões, até apoteóticas, é ele identificado em todos os ramos da nossa cultura, educação, arte, literatura, sociologia, economia, política e religião. Ao chegar Ricardo Teixeira à CBF em 1989, o Brasil era tri-campeão na presidência de João Havelange, na outrora CBD, tratou Ricardo de elevar e projetar mais ainda o respeito e a admiração pelo futebol, dando-nos o tetra e o penta, tirando-nos de um jejum de 29 anos sem vencer uma Copa. Com a mesma disposição de 1994 e 2002, o presidente Ricardo Teixeira desdobra-se para trazer da Alemanha o hexa. (*) É vice-presidente da CBF e jornalista.

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