app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5759
Opinião

SOLIDARIEDADE

.

Por ALOÍSIO ALVES - PUBLICITÁRIO MEMBRO EFETIVO DA APALCA | Edição do dia 21/03/2020 - Matéria atualizada em 21/03/2020 às 06h00

O momento é muito difícil e todos estão temerosos na convivência coletiva, inclusive dentro de casa, entre familiares. Uns mais, outros menos vulneráveis conforme orienta e protocolo da Organização Mundial de Saúde. Contudo, não vivemos o apocalipse e não é prudente assumir uma postura de pânico, pavor. O vírus está aí. É perigoso, sim. A humanidade está numa situação de risco, absolutamente correto. Se ninguém pode mais “segurar a mão de ninguém”, temos outras formas de exercitar solidariedade aos amigos, vizinhos, desconhecidos, inclusive. Mesmo à distância, podemos nos ajudar com atitudes humanitárias principalmente com os mais idosos que carregam sobre suas costas o peso da fragilidade física. Muitos com doenças crônicas tipo cardiopatia, diabetes, hipertensão pulmonar e outros males hospedeiros preferenciais do coronavírus, a terrível infecção deste século. A consciência das pessoas de se ajudarem mutuamente é fundamental para minimizar tão grave pandemia. Pensar na vida, proteger o ser humano, é sim missão de todos, prioridade de qualquer governo sério que carregue no seu coração a sensibilidade de que a economia pode, mesmo com sofrimento de muitos se recuperar lá adiante. Assim estão agindo os governantes de todos os continentes afetados pelo mal. No Brasil, a mídia tem exercido um papel imperioso na orientação da população, responsavelmente, sem histeria ajudando milhões de compatriotas nesta hora de tantas dúvidas e incertezas. É o que podemos chamar de senso de responsabilidade e apoio social. Um poderoso canal de televisão fez uma lista com algumas notícias que certamente vão sensibilizar muita gente assumindo o compromisso da solidariedade como: Se alguém está em autoisolamento, você pode ajudar fazendo compras para o idoso próximo que está num grupo de risco. Uma servidora pública de Brasília de nome Fernanda Salvadé, 36 anos, escreveu um recado e pendurou em todos os elevadores do seu prédio – “Se você tem mais de 60 anos, posso ir ao mercado para você, sem problemas ou custo. Basta me avisar antes para eu me programar”. São gestos de amor ao próximo, comum ao espírito generoso da gente brasileira. Um jovem estudante expert em computação criou uma plataforma chamada Coronaport. Em apenas dois dias do lançamento mais de 600 pessoas se cadastraram oferecendo os mais diversos tipos de ajuda como fazer compras para os que não podem sair de casa ou estão inseridos em situação de risco. Disponibilidade até para cuidar de crianças e cães. Nem tudo é espinho em uma pandemia com essa dimensão. É a dificuldade que faz aflorar o lado bom de centenas de milhares de pessoas unidas em defesa de todos. Em defesa de tantos profissionais de saúde, médicos, enfermeiros, técnicos, cientistas e pesquisadores que entre dezenas de dias e noites insones, doam suas vidas pela vida do seu povo. Vamos em frente porque o bem da solidariedade vencerá o ataque do vírus maligno.

Mais matérias
desta edição