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Nº 5759
Opinião

Li��es na pista - Editorial

De início, duas reflexões são estimuladas por mais um bloqueio de pista em Alagoas. Ambas retroagem a questões aqui levantadas em outras ocasiões. Temas recorrentes e que seguem sem soluções no horizonte. A primeira constatação é que continuamos sem dar a

Por | Edição do dia 24/03/2006 - Matéria atualizada em 24/03/2006 às 00h00

De início, duas reflexões são estimuladas por mais um bloqueio de pista em Alagoas. Ambas retroagem a questões aqui levantadas em outras ocasiões. Temas recorrentes e que seguem sem soluções no horizonte. A primeira constatação é que continuamos sem dar a devida atenção à convivência segura entre moradores e veículos numa mesma comunidade; a outra evidência descortinada é a da ausência de opções de trânsito entre a capital alagoana e o pólo turístico do Litoral Norte. Reclamava a população de Porto Calvo do perigo fatal gerado pelas deficiências de sinalização e acostamento, além da ausência total de passarelas para os pedestres numa das mais movimentadas rodovias alagoanas, a AL-101 Norte. Reclamos justíssimos. Por outro lado, justíssimas razões tiveram os motoristas e passageiros das centenas de veículos imobilizados pela manifestação dos moradores. Para fugir ao bloqueio, carros, ônibus e caminhões tiveram que, ao se distanciarem da AL-101 Norte, mergulhar em veredas extremamente precárias e perigosas, pois não existem outras opções pavimentadas no mapa. É urgente solucionar esses dois problemas. Em primeiro lugar deve ser garantida a segurança aos pedestres (e ciclistas) nas proximidades das rodovias, mui especialmente quando essas pistas cortam áreas mais densamente povoadas nos perímetros urbanos. Isso vale para Porto Calvo e para todas as comunidades ao Norte, ao Sul ao Leste e Oeste. Em segundo lugar, é indispensável levar adiante os projetos de duplicação dessas rodovias essenciais, cuidando para que (mesmo ampliadas e mesmo antes das sonhadas duplicações de pistas) tais vias não sejam as únicas opções de ligação entre a capital e essas áreas prioritárias. Alguma lição tem de ser aprendida após tantos protestos, tantos acidentes, tantos prejuízos. Alagoas não merece tantos ouvidos moucos, tanta falta de iniciativa.

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