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Nº 5759
Opinião

A imagina��o

| Gilberto de Macedo * Diz-se a faculdade mental que faz as imagens. Imagem é a forma subjetiva dotada de sentido, significado, e valores, e, conforme o caso, percebida com luminosidade, colorido e beleza. Na imagem está a concepção da vida. Nela se rep

Por | Edição do dia 17/05/2007 - Matéria atualizada em 17/05/2007 às 00h00

| Gilberto de Macedo * Diz-se a faculdade mental que faz as imagens. Imagem é a forma subjetiva dotada de sentido, significado, e valores, e, conforme o caso, percebida com luminosidade, colorido e beleza. Na imagem está a concepção da vida. Nela se representa a maneira como se vê a si próprio, como percebe o mundo, como se considera a realidade. Daí sua importância na visão individual de existência no traçado do destino. Assim, a importância de imaginar, de que se tem várias referências. Boas e más imagens, otimistas e pessimistas, positivas e negativas. Na imaginação está o sentido da vida. Imaginar, porém como uma luz que se acende, sem perder contato com a realidade. Ou seria um devaneio. Manter a lógica da autocrítica é indispensável. Saber criar boas imagens ajuda superar os obstáculos da existência. Logo, a auto-imagem, aceitável, tanto a respeito do corpo, quanto aos atributos mentais, da capacidade empreendedora, da disposição afetiva sobretudo. Evitar a auto-refeição, que é atitude extremamente prejudicial ao ajustamento social, e demais tarefas da sobrevivência profissional. Desse modo, a imaginação é capaz de guiar os passos do destino, conforme se acredite e pondere a respeito da imagem suscitada. Como diz a sabedoria do poeta Fernando Pessoa: “Nada se sabe, tudo se imagina”. Assim que o genial Einstein pode concluir: “A imaginação é mais importante que a inteligência”. Pois a imaginação vem antes, a inteligência depois. Aliás, bastaria a causalidade do prazer para justificar essa influência valiosa da imaginação na vida das pessoas; prazer que todos buscam no curso existencial, da sabedoria do filósofo Spinosa, ao dizer: “O prazer é o primeiro dos bens: é a ausência de dor no corpo e inquietação na alma”. Leva ao bem estar no viver, e ao ânimo para dar os passos da realização pessoal. Desse modo, há de se conservar e aperfeiçoar essa arte subjetiva de imaginar, para que seja mais rica a vida e suas manifestações criativas. (*) É médico.

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