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Energia e futuro - Editorial

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Vozes afinadas, no chamado primeiro mundo, cantam em coro: ?a União Européia (UE) deve ter uma só voz, desenvolver ao máximo as fontes renováveis, reduzir o consumo para preservar o meio ambiente e apoiar a opção nuclear nos países-membros?. Pois assim é nos países desenvolvidos: nenhuma opção está descartada. A citação acima foi colhida em reunião de membros da União Européia durante conferência realizada, ontem, em Lisboa. Para estes países e seus líderes, é fundamental se dispor de energia em quantidade crescente para responder tanto ao óbvio aumento de demanda, quanto a evidente redução das tradicionais fontes. A União Européia finaliza um pacote de medidas visando salvaguardar seu futuro energético. Nos dias de hoje, a UE é o ?maior importador e segundo consumidor de energia do mundo, depois dos Estados Unidos, com uma dependência externa de 50%, valor que pode chegar a 70% em 2030?, avaliam os técnicos. Exemplar: quem pensa em crescer, planeja o futuro e destaca em seus planos questões elementares como a energia. E nós, do Brasil, pensamos em crescer? Quem pensa em crescer enfrenta perigos e preconceitos. Além das várias formas de ?energia limpa?, a energia nuclear é um dos quatro pilares da política da UE. Para boa parte do mundo civilizado, energia atômica é coisa limpa, uma opção segura e ética. E nós, do Brasil, que pensamos? Que planejamos nós para um aumento significativo da produção de energia? E a ampliação de nossa capacidade hidrelétrica? Como estão nossos planos para as formas alternativas de energia? E que pensamos a respeito da energia atômica? Sem aumento da capacidade energética não existe opção de crescer. Sem projetos neste campo o Brasil não conseguirá realizar seu potencial. Miremo-nos no exemplo da União Européia.

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