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Nº 5759
Opinião

BOM DESEMPENHO .

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Por Editorial | Edição do dia 22/12/2023 - Matéria atualizada em 22/12/2023 às 04h00

Estimativa feita pelo Fundo Monetário Internacional aponta que o Brasil deverá encerrar o ano com o Produto Interno Bruto (PIB) nominal de US$ 2,13 trilhões. Com isso, saltará duas posições e se tornará a nona economia do mundo em 2023, ultrapassando o Canadá, que tem PIB estimado em US$ 2,12 trilhões.

No ano passado, o Brasil estava na 11ª posição. Segundo o FMI, até 2026, o País pode subir uma posição e tornar-se a oitava maior economia do planeta, com PIB estimado em US$ 2,476 trilhões.

As estimativas foram divulgadas com base no relatório Perspectiva Econômica Mundial, lançado em outubro. Na ocasião, o FMI estimou crescimento de 3,1% para o PIB brasileiro neste ano, contra estimativa de 2,1% no relatório anterior.

Para o Brasil, o FMI projeta crescimento de 1,5% no próximo ano. A projeção é mais baixa que a da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que prevê expansão de 1,8% para a economia brasileira em 2024. O Ministério da Fazenda projeta crescimento de 2,2%.

O fato é que a economia brasileira surpreendeu o mercado ao longo de 2023. Em janeiro, investidores e analistas esperavam crescimento perto de zero, inflação mais elevada e Selic em nível ainda mais contracionista. Ao contrário, a inflação deve fechar o ano dentro da meta estabelecida, e a taxa básica de juros está em trajetória de queda.

O ano começou com grandes incertezas sobre a condução da política fiscal pelo governo Lula. Entretanto, com a divulgação do arcabouço, no primeiro semestre, as preocupações se dissiparam. A aprovação da reforma tributária, nesta semana, foi mais uma vitória da equipe econômica.

Com isso, pela primeira vez em 12 anos, a agência de classificação de riscos Standard & Poor’s (S&P) elevou a nota da dívida soberana brasileira. O país saiu da nota BB-, três níveis abaixo do grau de investimento, para a nota BB, dois níveis abaixo. A S&P concedeu perspectiva estável, o que não indica alterações nos próximos meses.

As atenções agora se voltam para 2024. Espera-se que esse círculo virtuoso se mantenha.

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