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Nº 5759
Opinião

No limite .

O ano de 2023 entrou para a história como o mais quente já registrado, deixando a Terra à beira do seu “limite seguro” para evitar as consequências mais graves das mudanças climáticas. Relatório do observatório europeu Copernicus, divulgado ontem, revelou

Por Editorial | Edição do dia 10/01/2024 - Matéria atualizada em 10/01/2024 às 04h00

O ano de 2023 entrou para a história como o mais quente já registrado, deixando a Terra à beira do seu “limite seguro” para evitar as consequências mais graves das mudanças climáticas. Relatório do observatório europeu Copernicus, divulgado ontem, revelou que o planeta ficou em média 1,48°C acima do nível pré-industrial, muito perto de 1,5ºC, o chamado “limite seguro”.

Esse limite foi definido no Acordo de Paris para ser alcançado até o final do século, e a previsão inicial era a de que não seria atingido antes de 2030. No entanto, o aumento contínuo das emissões de gases de efeito estufa tem acelerado esse processo. A questão climática é cada vez mais urgente. É um problema global, mas não afeta a todos igualmente pois as pessoas mais pobres e vulneráveis são as mais atingidas. Os impactos desiguais dessas mudanças resultam em danos econômicos, perda de meios de subsistência e desafios à equidade social.

É precisamos agir agora. O planeta não pode se dar ao luxo de esperar mais. Governos deverão tomar decisões para acelerar a ambição em seus próximos planos de ação climática, e o Brasil tem papel relevante nessa questão.

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