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Nº 5759
Opinião

Ação afirmativa .

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Por Editorial | Edição do dia 25/05/2024 - Matéria atualizada em 25/05/2024 às 04h00

A menos de um mês para o fim da validade das cotas raciais no serviço público, o Senado Federal aprovou o projeto que prorroga por dez anos e amplia para 30% a reserva de vagas em concursos públicos para pretos, pardos, indígenas e quilombolas. A proposta segue agora para a Câmara dos Deputados. Caso não sejam renovadas, as cotas perdem a validade, abrindo brecha para a realização de concursos sem a reserva de vagas específicas para pessoas pardas e pretas.

As cotas raciais são um modelo de ação afirmativa implantado em alguns países para amenizar desigualdades sociais, econômicas e educacionais entre raças. No entanto, sempre foram objeto de interminável polêmica. Para seus defensores, é uma forma de inclusão social e reparação de dívidas históricas do País. Para os críticos, a medida subverte o princípio da meritocracia e pode gerar tensões étnicas.

De qualquer forma, as cotas devem ser vistas como uma medida temporária. É necessária a adoção de políticas públicas que reduzam a exclusão social e ofereçam a todos, independentemente de raça, igualdade de oportunidades. É um processo que leva tempo.

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