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Riqueza l�quida - Editorial

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Com lançamento realizado nesta semana, o estudo intitulado ?Abastecimento de água e esgotamento sanitário nas capitais brasileiras? anuncia-se como uma das mais completas pesquisas sobre essa questão vital. Segundo as informações circulantes sobre esse estudo, 15 das 27 capitais brasileiras desperdiçam mais da metade da água devidamente tratada depois de captada nos mananciais. No somatório dessas perdas, as capitais brasileiras desperdiçam diariamente cerca de 6,14 bilhões de litros d?água, volume equivalente a 45% do total captado nas fontes naturais. Pelos dados da pesquisa realizada pelo Instituto Socioambiental (ISA), Porto Velho desponta como a capital com maior desperdício de água: 78,8%. Com menores índices de perda destacam-se: Brasília (27,3%), São Paulo (30,8%) e Goiânia (32,2%). Segundo o ISA, ?o que se recomenda é algo em torno de 15% a 20% [de perda]. (...) Em Tóquio [capital do Japão], o desperdício é de apenas 4%?. Afirmam os pesquisadores que ?o consumo de água nas capitais brasileiras é de 150 litros diários por habitante, acima dos 110 litros recomendados pela Organização das Nações Unidas (ONU). Vitória, Rio de Janeiro e São Paulo registram os maiores consumos, todos superiores a 220 litros por dia por habitante. Maceió, Recife e Manaus apresentam os menores consumos, abaixo de cem litros diários por habitante?. Bem, não aparecemos mal nesta primeira leva de informações, mas seria de bom alvitre que pesquisas como essa fossem devidamente estudadas, pois a água valoriza-se, a cada dia, como insumo estratégico global. Mananciais não nos faltam, mas falta a Alagoas uma maior conscientização sobre esse tema e aqui são desconhecidas políticas públicas orientadas para a correta utilização e preservação desse tesouro líquido.

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