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Nº 5796
Opinião

Firmeza necess�ria - Editorial

Mais uma vez o povo alagoano começa a se envolver com as festas dos dias carnavalescos com o mesmo desejo alimentado pelos demais brasileiros de que tudo aconteça sem transtornos e incidentes violentos. Até porque – destarte os crescentes e assustadores n

Por | Edição do dia 02/02/2008 - Matéria atualizada em 02/02/2008 às 00h00

Mais uma vez o povo alagoano começa a se envolver com as festas dos dias carnavalescos com o mesmo desejo alimentado pelos demais brasileiros de que tudo aconteça sem transtornos e incidentes violentos. Até porque – destarte os crescentes e assustadores números da criminalidade, o caos instalado há meses na área da segurança, com greves e outras manifestações de protesto – o governo estadual finalmente acordou e tomou a iniciativa de reagir. Não há como deixar de entender, como das mais necessárias e merecedoras do apoio de outras instituições e da população, todas as decisões tomadas nestes últimos dias, para garantir a paz no Estado. A começar da mobilização das tropas da Polícia Militar, à decretação (até que enfim) do “estado de perigo” pelo Poder Executivo estadual, e a presença decisiva do Poder Judiciário, estendendo parte das atribuições dos magistrados aos oficiais da PM, nos casos de prisão em flagrante (no caso dos policiais civis seguirem em sua greve interminável). Mesmo nos anos mais recentes, quando as diversas formas de violência pioram neste Estado, sempre os dias de carnaval terminaram com menos fatos marcados pela violência do que nos outros considerados normais. Vários fatores devem ter contribuído para isso. E o mais importante deles jamais deixou de ser a maneira de atuar dos órgãos ligados à Segurança Pública, com reforço especial do policiamento ostensivo e da polícia judiciária ativos nas ruas e nos ambientes fechados nos períodos de previsível aumento de riscos (como nos momentos de disputa eleitoral). Não pode ser diferente agora, quando o nosso Estado aparece como um dos mais violentos em todo o País e até a capital dos alagoanos passou a ocupar a sexta posição no ranking das metrópoles brasileiras com as maiores quantidades de assassinatos.

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