De acordo com dados do Observatório da Atenção Primária à Saúde, com base nas informações do Ministério da Saúde, entre os anos de 2000 e 2022 o Brasil reduziu em 51,5% o número de mortes de crianças com até 5 anos de idade.

A mortalidade infantil no País vem apresentando um declínio histórico significativo. Em 1990, a taxa era de 51,6 óbitos por mil nascidos vivos. Em 2023, esse número caiu para 13,2 óbitos por mil NV, a menor taxa da série histórica, segundo dados do Ministério da Saúde.

Essa conquista é resultado de diversos fatores, como ampliação da cobertura vacinal, melhoria do acesso ao pré-natal e ao parto, aumento do acesso à água potável e ao saneamento básico e programas de transferência de renda, como o Bolsa Família.

Apesar do progresso, ainda há desafios a serem superados. As desigualdades regionais persistem, e as causas evitáveis ainda respondem por uma parcela significativa dos óbitos.

Para que esses avanços não parem é preciso, pois, continuar investindo em atenção básica à saúde e políticas públicas de combate às desigualdades.