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Nº 5695
Opinião

Construtores de Alagoas XXXIII .

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Por Laurentino Veiga – ex-professor do Cesmac | Edição do dia 26/03/2024 - Matéria atualizada em 26/03/2024 às 04h00

Professora Heliônia Ceres de Melo E Mota (06.07.1927 - 02.02.1999), pode-se dizer uma dama das letras e de cátedras universitárias. Licenciada em Letras Neolatinas, Faculdade de Filosofia do Recife (1952), detinha Curso de Especialização em Língua e Literatura Italiana- Instituto Italiano de Cultura, Rio de Janeiro (1964), Curso de Especialização em Teoria da Literatura, Universidade Federal de Minas Gerais (1972), Curso de Especialização em Literatura Brasileira, Universidade de São Paulo (1975), Curso de Especialização em Linguística aplicada pela UFAL. Diretora responsável pela Gazeta Feminina (1953-55), Professora de Língua Francesa do Colégio Sacramento (1953), professor titular de Língua e Literatura Italiana do Departamento de Letras Modernas da UFAL (1961-1973).

Vice-diretora do Instituto de Letras e Artes da UFAL (1974), Conselheira do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, Membro do Grupo Literário de Alagoas, Membro do vetusto Instituto Histórico de Alagoas, Membro da União Brasileira de Escritores de São Paulo, Membro da Academia Alagoana de Letras, ocupante da cadeira 12, Sócia-correspondente do Pen Club do Brasil do Rio de Janeiro, Membro do Conselho Municipal de Maceió. Heliônia Ceres como escritora renomada, publicou: Contos nº 1, (1967), Contos nº 2 (1968), Contos nº 3 (1975), Reflexões (1977), Guimarães Passos, vida e obra (1978), Contos (1984), Cobras-Machos (1989), A Procissão dos Encapuzados (1989), O Conclave (1994), Olho do Besouro (1998), Octávio Brandão, O Libertário (1998) e Linda Mascarenhas (1998).

Deixou, portanto, uma produção literária de relevo na sua profícua existência. Notadamente, contribuiu de forma efetiva para a cultura alagoana quer na Ufal, quer em instituições estrangeiras em diversos países. A mulher alagoana é, por excelência criatura de vertentes literárias, e ao mesmo tempo, sem perder de vista a luta pela independência do gênero. A professora Heliônia Ceres de Melo Mota, enquadra-se nessa assertiva.

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