Em meio à devastação causada pelas inundações que atingem mais de dois terços dos municípios no Rio Grande do Sul, há um fato positivo a destacar: a união das forças políticas, que deixaram suas divergências de lado para buscar meios de minimizar o sofrimento e reconstruir o que foi perdido, com o apoio imprescindível de voluntários e a solidariedade do restante do País.

A segunda visita do Presidente Lula ao estado, no domingo, foi muito simbólica, porque veio reforçada com os líderes dos demais poderes da República. Essa união resultou em dois compromissos alinhados: a formação de um orçamento de guerra para atender às demandas de reconstrução do estado e a criação de mecanismo para superar as barreiras burocráticas que atrasam a chegada dos recursos.

Tanto os representantes do Judiciário quanto os representantes das duas casas legisladoras frisaram a importância de implementação de medidas para flexibilizar as regras fiscais e facilitar o socorro financeiro.
Neste momento, a prioridade é salvar vidas. Depois, cuidar de reconstruir o Rio Grande do Sul. Mais do que isso, adotar medidas que possam prevenir novas tragédias dessa magnitude no futuro.