Não deixe que o stress te mate .

Quer se surpreender? Então ouça a canção “I Wanna” de Caitlin Agnew ... trilha sonora da história aqui contada.

Acabo de voltar de uma viagem rumo ao conhecimento, usando como meio de transporte excelentes filmes disponíveis no streaming à la carte do Cine Belas Artes.

Eles me levaram para John o´Groats, uma pequena aldeia escocesa, onde fui recebido por Timothy Spall, a quem fui logo pedindo:

Ensina-me algo que eu ainda não saiba e tenha o poder de mudar a minha vida para melhor.

-Não deixe que o stress mate você!

-Sempre que se sentir pressionado no pico máximo e no auge do seu stress, interrompa-o abruptamente e faça um mergulho profundo com a sua mente e com seu corpo para dentro de uma atividade mais relaxante e prazerosa que conseguir.

-Pare tudo o que te estiver te estressando e faça algo que te relaxe e te faça se sentir melhor dentro de você mesmo.

-E depois dessa pausa extremamente necessária, volte para encarar o stress, que antes poderia te adoecer, de maneira mais forte, saudável e revigorante.

Este conselho foi inspirado na vida pessoal de Spall, quando ele superou, em 1996, um diagnóstico de leucemia.

Ele afirma não saber o que o fez ficar tão doente, mas diz ter certeza que o stress e a raiva acumulada e contínua contribuíram muito para isso.

Hoje, seu maior objetivo de vida hoje é dar o exemplo e incentivar as pessoas a deixarem o stress para trás.

A doença o fez ficar mais consciente e mais seletivo para as coisas.

O que ele mais adora fazer na vida é atuar, como quando deu vida ao personagem Pedro Pettigrew nos filmes do Harry Potter.

Em um dos seus últimos trabalhos Spall interpreta Tom Harper.

Ele é o protagonista do filmaço “O Último Ônibus”.

Faz o papel de um solitário viúvo que, aos 90 anos, luta contra tudo e contra todos para cumprir uma promessa que fez à sua esposa, antes dela morrer.

Decidido, ele parte de sua casa, no extremo norte da Escócia, rumo ao local onde, 50 anos antes, viveu com a esposa no extremo sul da Inglaterra.

Corajoso, quase que só com a roupa do corpo, com alguns euros no bolso e um passe gratuito para idosos, ele se aventura a viajar baldeando de ônibus em ônibus ao longo do percurso de quase 1500 km.

Carregando uma maleta contendo as cinzas da esposa, ele pretende despejá-las em cenários onde viveu momentos mágicos com a amada e viaja ao próprio passado para um encontro consigo mesmo.

E você, se soubesse que poderia morrer amanhã, o que não deixaria de fazer hoje?