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Nº 5759
Opinião

Construtores de Alagoas XLIV .

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Por Laurentino Veiga – ex-professor do Cesmac | Edição do dia 11/06/2024 - Matéria atualizada em 11/06/2024 às 04h00

“O exercício da arte nos leva a uma participação maior na vida em sociedade. É, também, dever do estado proporcionar condições para o desenvolvimento da cultura artística como meio de combater, com o bem, os excessos do mal que crescem e no ameaçam cada passo”. O pintor internacional Pierre Chalita, de pais libaneses, nasceu na bela Maceió, casado com a escritora Solange Chalita, fez arquitetura na Faculdade Nacional do Rio de Janeiro, concluindo o curso em em 1955. No ano seguinte, viajou como bolsista para Madri a fim de estudar na Academia Real de San Fernando sob a orientação de Valverde. Em 1957, já na França, matriculou-se na Escola de Beaux Arts de Paris, recebendo orientação do professor Chapelain - Midy.

Após sua estada francesa, que durou quatro anos, volta ao Brasil (1992), sendo contratado pela Universidade Federal de Pernambuco para lecionar “Composição de Pintura”. Na década de 80, transfere-se para a Universidade federal de Alagoas, onde se torna professor de História da Arte. Em 1980, cria, em Maceió, a Fundação Pierre Chalita mediante a doação de 2270 de arte que passam a constituir o acervo de dois Museus. Fora sócio Benemérito do vetusto Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, desde 1975, da União Brasileira de Escritores -São Paulo, a partir de 1985; membro do Semanário de Tropicologia da Fundação Joaquim Nabuco, de 1994 a 1998.

Pierre Chalita, durante sua bem sucedida trajetória artística, realizou, no Brasil e no exterior, inúmeras mostras individuais, algumas retrospectivas, e também participações coletivas. Fora recipendiário da Comenda Álvares Cabral, Sociedade Geográfica Brasileira (1976), Medalha do Centro Cultural Francisco Matarazzo Sobrinho, São Paulo (1982), Comenda escritor Graciliano Ramos, outorgada pela Câmera Municipal de Maceió (1996), Personalidade Cultural, título concedido pela União Brasileira de escritores do Rio de Janeiro (1999).

Participou de diversas mostras culturais, destacando-se a da escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro em 1977, Saliès-du-Béarne, com participação da Academia Francesa-França em 1978, Escola de Belas Artes (Recife), Museu de Arte Contemporânea de Olinda, Universidade Federal da Paraíba, Fundação José Augusto, Natal, Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, Galeria Seta, de São Paulo.

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