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A fome no Mundo .
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Dados recentemente divulgados pela Organização das Nações Unidas, no Relatório global sobre crises alimentares, mostraram que “níveis perigosos de fome aguda afetaram 281,6 milhões de pessoas em 2023, o quinto ano consecutivo em que a insegurança alimentar piorou”.
Irrefutavelmente, o índice aumentou, com a eclosão da Pandemia, mas por ser um crônico problema político-social, nunca erradicado, não se pode, obviamente, considerar-se como único desencadeador dessa crise o excepcional estado de crise sanitária em que vivemos em 2020.
Embora em países como Sudão e Gaza tenha se constatado mais terrivelmente esse quadro, os dados a que nos referimos no intróito deste Artigo deveriam estar na pauta do dia de todos os países (com a urgência que o quadro reclama), principalmente aqueles em que a fome mais campeia.
Presentemente, tornou-se cena comum, verem-se pessoas em situações de extremo aviltamento, em tema de indignidade humana, a ponto de disputarem ossos e restos de comida de lixo, no inóspito território da fome.
É possível se ver, a olho nu, em cada esquina, canto ou lugar qualquer de nosso imenso País, a fera da fome a espreitar mais e mais vítimas, o que se torna mais preocupante devido ao momento em que o cenário econômico não anda bem.
Por essas e outras razões, o equilíbrio fiscal jamais deve ser um fator negligenciado, sob pena de o País afundar mais profundamente em uma crise, já sentida em todos os setores da Economia, mola-mestra do crescimento e do necessário desenvolvimento de uma Nação.