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Setembro em Alerta Amarelo .

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Setembro é um mês bem esperado, principalmente porque rende o supersticioso agosto, não muito bem querido por alguns, por conta da coincidência (ou não), com certos acontecimentos indesejáveis.

O nono mês do ano é também conhecido pelo início da auspiciosa estação da Primavera, embora para este ano, “nem tudo (nela) serão flores”, devido à questão ambiental e socioemocional, que vem adoecendo o Planeta e quem nele habita.

A expressão “Setembro amarelo” designa a Campanha deflagrada em prol do combate ao suicídio, que deveria ter sido mais e melhor impulsionada nos últimos anos, já que parece que vem perdendo o fôlego de que deveria se munir, pela enorme importância que tem.

Encapada internacionalmente, a Campanha foi deflagrada em 2014, dada a iniciativa da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), mas não tem recebido, ultimamente, o devido apoio, adesão e incentivo da sociedade e dos órgãos e entidades, públicas ou particulares.

Se o mês de setembro, regularmente, impõe-nos essa reflexão, neste ano, acendeu-se também (com não menos intensidade e cor), o “Alerta amarelo”, que é o sinal dado pelos órgãos de Defesa civil, que monitoram as condições meteorológicas e climáticas em geral, quando há risco moderado, com potencial de se tornar perigoso.

Em meio a essa onda (de calor, por excelência), campeia desenfreadamente, uma terrível praga de incêndios florestais, que certamente efervescerá mais ainda as consequências, já tão danosas ao Meio ambiente, causadas em quase cem por cento dos casos, por ação humana.

Durante a 79ª Assembleia das Nações Unidas, que se realiza, presentemente, em Nova Iorque, entre tantas outras pautas, que estão sendo tratadas, com maior foco (tais como guerras, governos e desgovernos, encontra-se essa terrível e preocupante questão ambiental.

Se as nações não estabelecerem tratados e convenções em nível supra constitucional, em tema de combate aos crimes contra o Meio ambiente, correremos não mais simplesmente riscos de mudanças climáticas com o agravamento de suas consequências, mas de beirarmos à extinção da raça humana.

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