Paz distante .
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Por Editorial | Edição do dia 03/10/2024 - Matéria atualizada em 03/10/2024 às 04h00
Os recentes conflitos no Oriente Médio, em especial o que se desenrolou entre Israel e grupos extremistas como o Hamas, no contexto da Faixa de Gaza e da Cisjordânia, e o Hezbollah, no Líbano, evidenciam mais uma vez o ciclo contínuo de tensão na região, alimentado por questões históricas, políticas e religiosas profundamente enraizadas.
A violência provoca um impacto devastador sobre civis de ambos os lados, intensificando o sofrimento humano e deixando marcas que dificultam qualquer tentativa de paz duradoura. Além disso, a escalada militar contribui para o enfraquecimento da estabilidade em toda a região.
Diante desse cenário, a comunidade internacional tem um papel essencial na busca de uma solução. Embora a diplomacia tenha muitas vezes falhado em levar a paz duradoura, ela ainda é o caminho mais viável para romper o ciclo de violência.
É necessário enfrentar as causas subjacentes do conflito: a ocupação dos territórios palestinos, as reivindicações territoriais de ambos os lados, a segurança de Israel e o direito dos palestinos à autodeterminação. Isso implica a construção de um processo de paz sustentável, em conformidade com as resoluções internacionais.