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terça-feira, 24/06/2025 | Ano | Nº 5995
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Nossas crianças, esperança do futuro

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Este sábado, dia 12 de outubro, é o Dia da Criança, onde ela será homenageada em todo o Brasil. Entretanto, se olharmos os dados estatísticos do IBGE e pesquisas de algumas universidades brasileiras, vemos que ainda temos muito que caminhar para que a nossa criança possa ter um viver digno de felicidade. Milhares de crianças nascem todos os dias em nosso país, entretanto, de cada 10, a metade viverá em condições de “riscos” físicos e psíquicos. Uma boa parte delas viverá em zonas desprovidas de serviços adequados à educação e à saúde; é crescente a instabilidade das relações familiares, acarretando cada vez mais filhos nascidos fora do matrimonio legal e suas conseqüências familiares e sociais; a má distribuição da riqueza, a miserabilidade, o crescente aumento da violência, a comercialização do sexo, a falta de afeto que sofrem milhares de crianças espalhadas em nosso imenso território decorrentes de ambientes desajustados, ricos ou pobres, são fatores que preocupam o futuro da criança de hoje.

Nós sabemos que o filho depende, para desenvolver sua vida orgânica e psíquica, dos cuidados que receber e que seu desenvolvimento psíquico tem como base a relação entre ele e seus pais. Assim, o pai e a mãe deverão satisfazer as necessidades afetivas da criança considerando o importante papel que essa relação existe entre ambos.

Desde a dependência quase absoluta do bebê, até a independência relativa do adolescente, em todas as etapas do desenvolvimento da criança, ha uma necessidade imperiosa de uma boa convivência afetiva da criança com os seus pais, para que ela fortaleça sua integridade, sua identidade e sua personalidade. Assim, todas as atividades, todos os gestos, todos os exemplos, todas as atitudes dos pais vão influenciar na edificação do futuro da criança, permitindo que ela se transforme em um adulto feliz ou um indivíduo problemático na sociedade em que vive. Daí, assistirmos todos os dias pela televisão um imenso contingente de menores delinquentes, de marginais de todas as idades, frustrados, angustiados, sem sentido de vida. Isso, para todos os filhos de lares desajustados, abandonados e negligenciados, em todas as classes sociais.

Que as crianças cresçam e sejam sempre felizes e que tenham no meio de tantos conflitos, um mundo mais harmonioso e humano.

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