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Vigilância permanente .
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Cinco anos após perder o certificado de eliminação do sarampo, em 2019, o Brasil voltou a receber da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o status de país livre da doença. O último registro de sarampo no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, aconteceu em junho de 2022, no Amapá.
Esse reconhecimento é um tributo aos esforços de profissionais da saúde, gestores e cidadãos que priorizaram a imunização para proteger a população contra uma doença altamente contagiosa. Não só reforça a importância das políticas de vacinação em massa, mas também evidencia a resiliência do sistema de saúde brasileiro.
Nos últimos anos, a disseminação de movimentos antivacina e o aumento da desinformação dificultaram a tarefa de imunizar a população de forma ampla e eficaz. Essa resistência, muitas vezes impulsionada por teorias conspiratórias e desconfiança na ciência, compromete o alcance das coberturas vacinais ideais, ameaçando a saúde coletiva.
O sucesso do programa de imunização do Brasil, referência internacional, precisa ser preservado. Isso exige campanhas permanentes de conscientização, políticas de incentivo à vacinação e ações para combater a desinformação.