loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
quarta-feira, 30/07/2025 | Ano | Nº 6021
Maceió, AL
26° Tempo
Home > Opinião

.

Dinheiro, poder e influência: o que as mulheres mais importantes do mu

.

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp

No final de 2024, o Financial Times divulgou sua aguardada lista das 25 mulheres mais influentes do ano, destacando nomes de peso em diversas áreas. Diante desse seleto grupo, surge a curiosidade: haveria uma fórmula para figurar entre essas personalidades? Uma análise dos dados revela padrões interessantes sobre os caminhos mais comuns para a influência feminina em escala global.

A primeira grande tendência observada é a predominância de atuantes na política e no entretenimento, que juntas compõem 44% da lista. Nomes como Ursula von der Leyen e Taylor Swift ilustram esse fenômeno, demonstrando que a capacidade de influenciar massas por meio de decisões políticas ou impacto cultural é mais comum do que o protagonismo no mundo dos negócios. Por outro lado, apenas 16% das listadas são empreendedoras, o que mostra que criar empresas inovadoras ainda é um caminho menos frequente para o reconhecimento global.

Outro ponto relevante é a relação entre maternidade e influência. O estudo aponta que 56% das mulheres listadas são mães, reforçando que a parentalidade não parece ser um fator limitante. O que realmente se destaca é a relevância de suas carreiras e o impacto que geram em suas respectivas áreas, independentemente da vida pessoal. Esse dado desafia a ideia de que a maternidade é um obstáculo significativo para a ascensão profissional de mulheres em posições de destaque.

A questão da faixa etária também revela um padrão interessante. Cerca de 58% das mulheres da lista têm entre 40 e 60 anos, sugerindo que a consolidação profissional nesse período é determinante para a influência global. Embora algumas figuras mais jovens também tenham conquistado espaço, a experiência e o tempo de atuação parecem desempenhar um papel essencial na construção de carreiras altamente influentes.

Outro dado relevante é a origem geográfica das mulheres listadas. Cerca de 64% delas nasceram na América do Norte ou na Europa, confirmando que essas regiões ainda concentram as principais oportunidades para ascensão e reconhecimento global. No entanto, há exceções notáveis: Cristina Junqueira, do Brasil, e Claudia Sheinbaum, do México, provam que mulheres latinas também podem romper barreiras e se destacar no cenário internacional.

Por fim, uma curiosidade chama a atenção: Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank, é a mulher mais rica da lista, com um patrimônio de US$ 1,6 bilhão, superando até mesmo Taylor Swift. Esse dado reforça que, embora menos representadas na lista, as empreendedoras podem atingir um impacto econômico notável. Assim, ainda que não exista uma “fórmula mágica” para o reconhecimento global, os padrões observados apontam os caminhos mais comuns para mulheres que aspiram à influência e ao sucesso em escala mundial.

Relacionadas