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Nº 5900
Opinião

Legislativo forte - Editorial

Um dos três poderes da vida pública, o Legislativo mergulhou naquela que, em Alagoas, seria sua pior crise em toda a história. O que desencadeou a fase de baixa foi a Operação Taturana, da Polícia Federal. Desde dezembro do ano passado, a Assembléia Legis

Por | Edição do dia 18/09/2008 - Matéria atualizada em 18/09/2008 às 00h00

Um dos três poderes da vida pública, o Legislativo mergulhou naquela que, em Alagoas, seria sua pior crise em toda a história. O que desencadeou a fase de baixa foi a Operação Taturana, da Polícia Federal. Desde dezembro do ano passado, a Assembléia Legislativa Estadual vê expostas todas as suas turbulências. Mas tudo passa – e o parlamento estadual vai tocando as coisas para vencer o período de tantos episódios dramáticos. Sob a condução do deputado Fernando Toledo, numa Mesa Diretora interina, a casa vai tentando retomar a normalidade, com votações de projetos e debates sobre o que de fato interessa aos interesses do alagoano. É importante que assim prossiga e possa avançar ainda mais. Ontem, os deputados votaram a destituição de Antônio Albuquerque do cargo de presidente, o que também deve abrir caminho para melhorias para todos. Sem ataques, nem o uso de questões de ordem pessoal, os parlamentares devem mostrar sobriedade, maturidade e, acima tudo, devem lembrar sempre que ali estão para representar o povo de Alagoas. A partir de agora, entra-se no processo eleitoral para escolha de um novo presidente, desta vez na titularidade do cargo, e não como interino. Mas há outro desafio para a assembléia enfrentar. É que a velha Mesa Diretora está eleita para um mandato que ainda vai começar, mais precisamente em fevereiro do ano que vem. Essa manipulação do regimento da casa permitiu que, no passado, fosse legal a realização de duas eleições ao mesmo tempo. Da mesma forma que votou pela destituição de Albuquerque da presidência, os deputados preparam requerimento para anular a reeleição antecipada. É algo, também, necessário. De uma vez por todas, o legislativo alagoano não pode viver sob a marca da interinidade e, pior, sob a sombra da instabilidade.

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