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sábado, 06/12/2025 | Ano | Nº 6114
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Donos do mundo

O mundo refém do cifrão

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Parece que para alguns o mundo está à venda, e se por acaso não quiserem vender eles tomam, “manda quem pode e obedece quem tem juízo”, essa é a regra, o mundo normal, ou melhor, o novo anormal.

A humanidade atormentada como está, com problemas e conflitos de toda ordem, não se apercebeu do fenômeno que estava a caminho, tendo as pressas que se preparar com o que ainda resta de frágil equilíbrio e lucidez para enfrentar a bilionária alucinação dos autointitulados “donos do mundo”.

O que estamos assistindo supera tudo o que se poderia esperar de previsível no conjunto de desarranjos globais neste início do século XXI, revelando as entranhas do ardiloso e bem engendrado projeto, concebido por grupo de poderosos com ilimitados poderes materiais e institucionais para levar adiante o demoníaco plano de sequestro da humanidade.

Se parte da medonha estratégia só leva em consideração na contabilidade da sobrevivência global o conceito de débito e crédito, o pretenso dono do mundo deveria definir com a arbitragem do seu estratosférico parceiro, as regras de reciprocidade tarifária ampliando a abrangência para além do açúcar e do etanol, mas também entre o maior produtor exportador de CO2 do planeta e o maior produtor e exportador de oxigênio do mundo enquanto ainda estamos respirando.

Somos do bem, e a despeito dos sobressaltos provocados pelos filhotes do mau, da ignorância extrema, que buscam insistentemente o perdão com o concurso da conveniência golpista, dentro e fora de seu terreiro para voltar a mandar e desmandar, que é tudo que desejam e mais nada, absolutamente nada, outrossim, para nossa felicidade continua correndo o boato de que “Deus ainda é brasileiro”, e nosso Santo protetor, como afirmou o grande e saudoso Cacá Diegues.

Para nosso consolo vale o ditado de que “não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe”, sendo assim não devemos nos surpreender, desde que o mundo é mundo, sempre foi assim e estejam certos não vai mudar, com ressalva do alerta de que todo cuidado é pouco para não se perder a esperança de que mudando mais uma vez, que seja pra melhor.

Aos santos e demônios, prestem muita atenção, tentando tirar lições do que está ocorrendo aqui e lá fora, de sorte que eventual arrependimento pelas decisões que tomarem não cheguem tarde demais, a tempo de impedir que Gaza não se transforme em filial oriental de Mar a Lago.

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