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Nº 5905
Opinião

Acusa��es e promessas eleitorais

| VINÍCIUS MAIA NOBRE * Em plena campanha eleitoral para prefeituras e câmaras de vereadores, o tom na totalidade delas em todo o Brasil é o mesmo: acusações e muitas promessas. Poucas são as plataformas que planejem o futuro das cidades. Aqui, em Macei

Por | Edição do dia 26/09/2008 - Matéria atualizada em 26/09/2008 às 00h00

| VINÍCIUS MAIA NOBRE * Em plena campanha eleitoral para prefeituras e câmaras de vereadores, o tom na totalidade delas em todo o Brasil é o mesmo: acusações e muitas promessas. Poucas são as plataformas que planejem o futuro das cidades. Aqui, em Maceió, não se foge a regra. Alguns candidatos ao cargo de prefeito minimizam o executado pelo postulante a reeleição, mostrando que as obras, na maioria viárias, beneficiam tão somente os ricos. Apoiado nos seus reluzentes índices de aceitação, parecendo-nos resultado da inércia dos seus últimos antecessores que pouco fizeram, promete muito mais para o futuro mandato. Grande parte da população deseja como premissa que ao lado do social (educação e saúde, incluindo, é claro, o saneamento), as obras tenham a visão para o desenvolvimento integrado e harmônico da cidade. Não adiantam obras pontuais de transferência de problemas. Muitas foram executadas e dentre tantas, uma foi esquecida: o alargamento da Avenida Cid Scala, no Poço. Quem demanda à região litorânea norte por aquele bairro percorre uma grande extensão em “mão inglesa” com o canal do Gulandim pelo lado direito até as proximidades da conhecida “Bomba da Marieta”. O outro lado do canal, fundo de quintais, parcialmente ocupado, bem que poderia ser desapropriado até coincidir seu eixo com a Dona Constança. Assim deveríamos ter uma solução de desafogamento de trânsito, visual bem mais atraente e de custos bem menores daqueles que se ouve falar nas construções de outras obras. Fica registrada a sugestão. Infelizmente, Alagoas e sua capital, segundo o último levantamento do PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), situa-se em último lugar entre seus irmãos federados no tocante quase a todos índices e, no mais importante, rede coletora de esgotos, somente os do Mato Grosso ficam abaixo. No Nordeste é o último em tudo, bastando citar que Sergipe tem mais de duas vezes ligações domiciliares com rede coletora. Os índices como rede de água, coleta de lixo e tantos outros que medem a saúde e conseqüente desenvolvimento do povo provam que nos resta fazer muita coisa. Maceió possui há mais de 30 anos sua obra de disposição final de esgotos. Cerca de 75 % do nosso emissário é ocioso. Por que tamanho disparate? Seja qual for o prefeito eleito, torna-se necessária a união dos executivos municipal e estadual, para num esforço comum, se executar ligação de pelo menos 100 mil domicílios com rede de esgotos. (*) É engenheiro.

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