Pacifica��o, j� - Editorial
A semana das novas eleições municipais começa com Alagoas incluído na relação dos Estados que já requisitaram o deslocamento de tropas federais para apoiar os órgãos do Poder Judiciário. Aparecemos com o Rio de Janeiro, Amazonas, Amapá, Bahia, Goiás, Mina
Por | Edição do dia 28/09/2008 - Matéria atualizada em 28/09/2008 às 00h00
A semana das novas eleições municipais começa com Alagoas incluído na relação dos Estados que já requisitaram o deslocamento de tropas federais para apoiar os órgãos do Poder Judiciário. Aparecemos com o Rio de Janeiro, Amazonas, Amapá, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Piauí, Sergipe e Tocantins. Entre as unidades da federação que têm apresentado mais dificuldades diante das questões políticas misturadas com as preocupações no tocante à criminalidade, com atos de violência, estão os Estados mais empobrecidos das regiões Norte e Nordeste. Só de solicitações de forças federais feitas pelos juízes do interior alagoano e aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral, os interessados pela pacificação no campo da política partidária na Terra dos Marechais, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) homologou duas, contemplando os municípios de Delmiro Gouveia e Minador do Negrão. E deve julgar ainda mais dezessete, sendo 15 julgados favoráveis pela corte regional em duas sessões realizadas em dias sucessivos na semana encerrada. Grande parte desses municípios alagoanos já teve as desavenças envolvendo tradicionais grupos na relação dos problemas que não tiveram conseqüências piores do que as comentadas até hoje, devido à presença de efetivos do Exército em outras eleições. A exemplo da última, que tivemos para prefeito, vice e vereador em 2004, e as gerais, em 2006. Diante de situações como a que ora comentamos, só temos que rezar na esperança de termos pacificação, já. Até porque, como consta na história das eleições no País, a tradição democrática do direito de votar, de escolher governantes (locais), remonta à fundação das primeiras vilas e cidades brasileiras, logo após o Descobrimento. E precisamos cada vez mais de paz.