Editorial
Avanço e alerta

O Brasil deu um passo importante em sua trajetória de desenvolvimento ao subir cinco posições no ranking global do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Agora na 84ª colocação entre 193 países, o País alcançou um IDH de 0,786 — patamar considerado de “desenvolvimento humano alto”, superando a média mundial e da América Latina. Trata-se de uma conquista que reflete avanços recentes em indicadores como expectativa de vida e renda per capita.
Apesar da boa notícia, o progresso brasileiro ainda é desigual. Os dados mostram que os índices educacionais permanecem estagnados desde 2021. Esse é um sinal de alerta. Sem avanços concretos na educação, a sustentação e o aprofundamento do desenvolvimento humano ficam comprometidos. Educação de qualidade é a base de uma sociedade mais justa, produtiva e preparada para os desafios do século XXI.
Além disso, o aumento da renda e da longevidade precisa vir acompanhado de políticas públicas que combatam desigualdades regionais e garantam acesso equitativo aos serviços de saúde e ensino. O desafio agora é manter o crescimento do IDH de forma sustentável, com investimentos consistentes em educação e políticas sociais.