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Comunicação pública
Comunicação pública | Foto: Foto: Divulgação

Em um cenário marcado pela desinformação e pelo avanço de veículos digitais sem compromisso com a veracidade, a comunicação institucional no Brasil passa por um momento crítico, alheio à participação social.

É nesse contexto que surge a iniciativa do Governo de Alagoas, que, por meio de sua Secretaria de Comunicação, promoveu consulta pública inédita sobre os critérios para a veiculação da publicidade estatal.

Mais do que um gesto protocolar, a escuta à sociedade revela um compromisso com a transparência e com a democratização do uso dos recursos públicos. O governo alagoano propõe um modelo mais justo e eficiente de comunicação.

Nas palavras do secretário Wendel Palhares, é hora de apostar em critérios que valorizem o impacto social, a qualidade editorial e o fortalecimento da imprensa local.

Nesse sentido, a comunicação institucional deve seguir o critério da chamada mídia técnica, que prioriza veículos de maior visibilidade, ou seja, com maior capacidade de aglutinar leitores, ouvintes e telespectadores. Isso é um padrão mundial de publicidade dos governos. É seguido inclusive por todos os anunciantes, que evitam as chamadas mídias “caça-níqueis”, que, em sua maioria, agem com oportunismo para se valer do poder público, com pouca ou nenhuma qualidade.

O exemplo de Alagoas deve inspirar outros entes federativos. Afinal, comunicar bem é garantir o acesso à informação confiável, plural e relevante.

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