Inteligência
Meus livros de cabeceira

Entre tantas obras essenciais, para mim, de forma atemporal, quatro se destacam como pilares do conhecimento e sabedoria: “O Príncipe”, de Maquiavel, “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu, “O Pequeno Príncipe”, de Saint Exupery, e “O Profeta”, de Kahlil Gibran.
Olhados rapidamente parecem conteúdos de naturezas distintas, no entanto, compartilham essência comum: procurar pela inteligência existencial, relação com o poder e a importância da visão estratégica.
Maquiavel analisa a política com realismo e pragmatismo, Sun Tzu ensina como a capacidade de antever cenários pode conduzir à vitória sem necessariamente recorrer ao confronto direto, Saint-Exupéry fala sobre a importância da empatia e da pureza de espírito, e Gibran oferece uma visão transcendental sobre amor, dor e liberdade. Todos são, de certa forma, guias para navegar pelos desafios da vida.
Embora tratados de forma diferente, os autores abordam o poder e sua influência sobre a humanidade. Maquiavel o examina sob uma perspectiva prática, mostrando como conquistá-lo e mantê-lo. Sun Tzu ensina que a verdadeira autoridade reside no conhecimento, paciência e visão a longo prazo. Já em O Pequeno Príncipe, tal faculdade aparece de maneira simbólica, como nos personagens que tentam dominá-lo sem compreender sua verdadeira essência. Em O Profeta, a força se revela na capacidade de amar, ensinar e desapegar-se.
Por incrível que pareça, a clareza de objetivos também une essas obras, pois Maquiavel retrata que um governante deve ser astuto e adaptar-se às circunstâncias. Sun Tzu aconselha a conhecer a si mesmo e o inimigo para garantir a vitória.
O Pequeno Príncipe, apesar de sua simplicidade, possui a artimanha de olhar o mundo com lentes da curiosidade e do coração, percebendo verdades ocultas. Gibran, por sua vez, mostra que real entendimento vem da introspecção e do equilíbrio interior.
Ler é abrir portas para a inteligência acumulada por gerações. Quem compreende as instruções desses quatro sábios, não apenas resiste ao enfrentar desafios, mas também aprende a viver com propósito e significado, afinal, a leitura é a mais poderosa das armas, porque transforma a mente, que quanto mais preparada muda o mundo.