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Nº 5905
Opinião

Pr�mio cidad�o

Grande vencedora do prêmio Banco do Brasil/Petrobras de Jornalismo, a reportagem de autoria da jornalista Bleine Oliveira reforça, em seu conteúdo, a preocupação da sociedade para com uma tragédia crescente em Alagoas: o tráfico de drogas. Publicada na

Por | Edição do dia 25/11/2008 - Matéria atualizada em 25/11/2008 às 00h00

Grande vencedora do prêmio Banco do Brasil/Petrobras de Jornalismo, a reportagem de autoria da jornalista Bleine Oliveira reforça, em seu conteúdo, a preocupação da sociedade para com uma tragédia crescente em Alagoas: o tráfico de drogas. Publicada na Gazeta de Alagoas, essa reportagem, com toda justiça, amealhou mais outro prêmio, o de fotografia, concedido ao repórter fotográfico José Feitosa. Texto e foto conjugaram-se com perfeição dando forma ao conteúdo: o drama crescente vivido pela população alagoana, especialmente cruento em suas faixas menos favorecidas, em decorrência do aumento vertiginoso do tráfico de drogas em nosso Estado. Todas as faixas sociais estão contaminadas por este vírus social de extremo perigo. Nas camadas mais favorecidas, o consumo de drogas mais caras e sofisticadas multiplica o poder e a capacidade financeira dos traficantes, fazendo com que os dramas familiares se transformem em dramas policiais, a exemplo da ocorrência fatal que vitimou a senhora Floracy, em mais um caso que choca a opinião pública e envolve a participação direta de um jovem de classe média transformado de viciado em assassino, apesar de seus defensores, pelo menos até dias atrás, não enxergarem nisso razões para a mídia se preocupar com tal ocorrência. Nas periferias da capital alagoana esta tragédia está multiplicada pelo espalhamento do uso de drogas mais baratas e com mais poder de dano mental, como o crack. Crianças a partir de sete anos, conforme reforça nossa reportagem de anteontem, são sugadas para o mundo do vício numa espiral tão alucinante quanto mortal. As quadrilhas confrontam-se pelo domínio de territórios enquanto as mães acorrentam seus filhos para tentar salvá-los do vício. E o que as autoridades estão fazendo a respeito? O jornalismo, ético, está fazendo a sua parte.

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