Outros pontos tur�sticos de Jaipur
Do Forte Amber nos encaminhamos ao Museu Alberto e Vitória, construído nos jardins de Ram Niwas, por iniciativa do Marajá Ram Singh II, em 1876, para celebrar a visita do Príncipe de Gales a Jaipur. Sua arquitetura se assemelha ao museu do mesmo nome que
Por | Edição do dia 25/11/2008 - Matéria atualizada em 25/11/2008 às 00h00
Do Forte Amber nos encaminhamos ao Museu Alberto e Vitória, construído nos jardins de Ram Niwas, por iniciativa do Marajá Ram Singh II, em 1876, para celebrar a visita do Príncipe de Gales a Jaipur. Sua arquitetura se assemelha ao museu do mesmo nome que existe em Londres, segundo a vontade do soberano hindu, porém em certos interiores há uma mistura do estilo oriental. Foi edificado em arenito rosa e mármore. Possui pátios cercados de arcadas com janelas esculturadas no modelo dos quiosques Rajput. Aí estão expostas impressionantes coleções de arte tradicional em esculturas, miniaturas pintadas, artigos têxteis, tapetes persas, objetos de metal, cerâmicas, etc.. Depois da visita dos soberanos ingleses, as construções de Jaipur passaram a ser na cor azul. No caminho para o museu, observamos, sobre uma colina pouco elevada, um outro forte, o Moti Doongri Palace, edificado no estilo dos castelos escoceses. Passamos, também, por um belo palácio construído no meio do Lago Man Sagar, o Palácio Jamaral. É um sonho cor de rosa a refletir-se nas águas. Foi erguido por ordem de Madho Sing I. Vamos agora dar uma passadinha no templo de Har Mandir, onde a família real celebra as bodas e os nascimentos da família. Vamos conhecer principalmente a sala de audiências, o Durban Hall, totalmente decorado no estilo Mongol onde predominam desenhos florais. Outras ricas moradas reais existem em Jaipur, mas não nos foi possível visitá-las todas. Algumas hoje foram transformadas em hotéis, como o Rambagh Pálace, que serviu de residência para alguns dos últimos marajás. Hoje vamos perambular pelos bazares de Jaipur, interessante conglomerado de lojas, no centro da cidade, construído no mesmo arenito rosado que vemos na maior parte das mais antigas edificações. Uma multidão se acotovela na rua em frente às lojas. Vestem belos saris um pouco diferentes dos vistos em outras cidades. Usam também o panxabe, calças com túnicas estampadas ou bordadas, longas e abertas dos lados e, envolvendo o pescoço, um xale de tecido leve, cujos desenhos são iguais aos do resto do traje. Os homens usam camisões de algodão branco. Alguns cobrem a cabeça com turbantes coloridos. Nas lojas vemos de tudo: jóias lindas, peças recobertas de folha de ouro pintada, pinturas e as famosas cerâmicas azuis. Temos vontade de levar de tudo. E os preços são incríveis! Amanhã estaremos voltando de ônibus para Delhi. São cinco horas de viagem. (*) É escritora.