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Nº 5900
Opinião

Os 18 anos da Fapeal

Parece que foi ontem, mas há 18 anos foi criada a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas – Fapeal. Professores e pesquisadores lutaram bravamente pela criação da instituição que trouxe o apoio do qual as pesquisas alagoanas tanto precisavam. A

Por | Edição do dia 03/12/2008 - Matéria atualizada em 03/12/2008 às 00h00

Parece que foi ontem, mas há 18 anos foi criada a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas – Fapeal. Professores e pesquisadores lutaram bravamente pela criação da instituição que trouxe o apoio do qual as pesquisas alagoanas tanto precisavam. Assim, surgiu na Constituição Estadual, a Fapeal: gigante nos seus objetivos institucionais de apoio à formação de recursos humanos de alto nível e de fomentar a pesquisa científica produzida no Estado. Felizes são as instituições, que ao alcançarem 18 anos de existência funcional, podem orgulhar-se do visível crescimento das ações e do fortalecimento das diretrizes traçadas, desde a sua origem. Em solenidade recentemente realizada foi lançado mais um número da revista da Fapeal, que reúne trabalhos científicos dos mais conceituados pesquisadores do estado, e apresentado o calendário Fapeal/2009, que prima pela beleza, arte, charme e criatividade. Retrata o esforço dos historiadores: professores Douglas Apratto e Carmem Lúcia Dantas, que, anualmente, nos premiam com quadros figurativos relevantes, representativos da história, cultura e das nossas tradições. Neste ano, o tema é o Rio São Francisco, cujas imagens e paisagens lembram minha infância e adolescência. O calendário traz-me à mente recordações. Nasci a 100 metros da grande caudal sanfranciscana. Da varanda da fazenda, meus olhos divisavam um dos mais belos visuais do rio. Há 50 anos sombreava-lhe as margens, espessa vegetação. Sua largura era incomparavelmente maior que a atual. Os compêndios escolares situavam-no em lugar de honra entre os grandes rios do planeta. Para os barranqueiros era muito mais que isso, vez que as ocorrências de suas vidas estavam sempre ligadas ao rio, que era estrada, meio de transporte, de comércio e de vida. Quando me perguntam o que sou, respondo: sou brasileiro e alagoano. Quando me indagam se sou alagoano, afirmo: além disso, sou “beiradeiro” do Rio do São Francisco, nascido em Traipú. E, com muito orgulho, maceioense de coração, definitivamente conquistado pela esmeralda líquida do Oceano Atlântico. Cabe-me, por justiça, reconhecimento, e por eu ter acompanhado a Fapeal desde o início, homenagear os dirigentes que compreenderam sua finalidade meritória. De igual maneira, os presidentes dessa fundação, ao longo dos anos, os quais eu homenageio nas pessoas do ex- presidente José Márcio Malta Lessa e do atual dirigente, Tadeu Gusmão Muritiba. Apresento cumprimentos extensivos aos membros do Conselho Superior, diretores e funcionários, comprometidos com as ações desenvolvidas pela Instituição. (*) É médico e ex-secretário de Educação e de Saúde.

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