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sexta-feira, 25/07/2025 | Ano | Nº 6018
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Editorial

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O anúncio feito pelo Ministério do Desenvolvimento Social de que quase 1 milhão de famílias vai deixar o Bolsa Família em julho é prova de sua eficácia como política de inclusão produtiva. Mais de 3,5 milhões de brasileiros superaram a pobreza neste mês porque conquistaram renda própria, seja por emprego formal, seja como pequenos empreendedores.

Desde o início de 2023, mais de 8,6 milhões de pessoas deixaram a condição de pobreza graças à combinação de transferência de renda e estímulo à autonomia econômica. O dado quebra um preconceito persistente e equivocado: o de que beneficiários do Bolsa Família seriam desestimulados a buscar trabalho. Ao contrário, muitos estão trilhando o caminho da ascensão social, apoiados por políticas públicas que vão além da assistência.

O programa, com suas contrapartidas em educação e saúde, somado a iniciativas de qualificação profissional e apoio ao pequeno negócio, mostra-se não apenas um alívio imediato contra a fome, mas um instrumento estratégico de mobilidade social.

Em um país historicamente marcado pela desigualdade, é fundamental reconhecer quando políticas públicas funcionam. Combater a pobreza não é só transferir renda, mas criar condições reais para que as pessoas deixem de precisar dela.

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