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Nº 5905
Opinião

Guerra conseq�ente

Ouvimos e lemos nos mais diversos meios de comunicação do país, noticias a respeito de crimes das mais variadas espécies, principalmente crimes de assassinatos, movidos, inconsequentemente, por várias questões, a maioria delas ligadas ao comércio e consum

Por | Edição do dia 05/12/2008 - Matéria atualizada em 05/12/2008 às 00h00

Ouvimos e lemos nos mais diversos meios de comunicação do país, noticias a respeito de crimes das mais variadas espécies, principalmente crimes de assassinatos, movidos, inconsequentemente, por várias questões, a maioria delas ligadas ao comércio e consumo de drogas. Nas grandes metrópoles nacionais, o dantes chamado, poder paralelo, hoje cada vez mais adiante e organizado, pasmem! Do que o poder oficial – o Estado – recruta os jovens, desde a mais tenra idade, para compor suas fileiras, com recompensas bem maiores do que as não oferecidas pelos governantes oficiais; é bem verdade que o futuro desses jovens a serviço do crime organizado é também, bastante singular. Já ouvimos incontáveis vezes pela mídia, afirmações que comprovam a perigosa ramificação do crime organizado pelos três poderes da Nação brasileira; recentemente foi denunciada a existência de membros das diversas facções criminosas concorrendo ao recente pleito eleitoral. A triste verdade é que o mundo se transformou e o problema está aí. Tudo que nós falarmos agora para mostrar a triste realidade será sempre redundância – os crimes já se encontram banalizados. Os maus exemplos promovidos por aqueles detentores do poder oficial estão por toda a parte, em todas as regiões do nosso País! Os nossos competentes advogados sempre encontram uma “brechinha” na nossa benevolente Legislação Penal, para colocar nas ruas os nossos delinqüentes do poder oficial! Será que isso não representa uma motivação para os outros criminosos do chamado poder paralelo? E quando os dois poderes se misturarem e formarem um único poder? Será que existe essa possibilidade? E se isso acontecer, o que será de nós que já nos encontramos atônitos no meio dessa parafernália toda? O criminoso “Marcola” numa entrevista à imprensa do Sudeste, afirmou que: “Estamos todos no inferno”, fazendo uma triste alusão ao poderio da facção criminosa da qual é o grande líder, apesar de está encarcerado, em relação à fraqueza do Estado, até se referindo às questões sociais, segundo ele, ignoradas pelo governo nas favelas das grandes metrópoles e que seriam as “sementes” da “guerra” eclodida nos conglomerados nacionais. Recentemente no canal estatal, TV Brasil, criada pelo governo Lula, um grupo de intelectuais realizou um debate sobre a violência, onde os debatedores chamavam a atenção para um problema que nos deixou bastante preocupados: o evidente crescimento do número de criminosos, fugindo ao controle das facções mais poderosas. (*) É professor do Cesmac.

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